EFEMÉRIDE – Cole Albert Porter, músico, autor de comédias musicais e compositor norte-americano, nasceu em Peru, Indiana, no dia 9 de Junho de 1891. Morreu em Santa Monica, Califórnia, em 15 de Outubro de 1964. Salientou-se pelas suas letras sofisticadas, ritmos inteligentes e formas complexas.
Pertencente a uma família abastada, a mãe iniciou-o muito cedo no estudo da música. Aprendeu violino aos seis anos, piano aos oito e escreveu a primeira opereta (com o auxílio da mãe) aos dez.
O avô de Porter queria que ele se tornasse advogado e, pensando nessa carreira, enviou-o para a Academia de Worcester em 1905 e depois para a Universidade de Yale em 1909. Nesse período, Porter compôs uma série de canções estudantis, que são tocadas ainda hoje em Yale.
Porter passou também um ano na Faculdade de Direito de Harvard em 1913 e transferiu-se então para a Harvard's School of Music.
Em 1915 fez a sua primeira canção para a Broadway, "Esmeralda”, que teve grande êxito. Seguiram-se vários fracassos que o levaram a um auto-exílio, em que compunha e vendia músicas, embora recebendo também “mesadas” do avô e da mãe.
Viajou depois por toda a Europa, relacionando-se com alguns dos mais conhecidos intelectuais e artistas da época e tornando-se um dos membros da chamada "Geração Perdida".
Apesar de ter sido casado durante 34 anos com Linda Lee Thomas, apontam-se-lhe várias relações homossexuais.
Porter voltou à Broadway e aos sucessos com o musical "Paris" (1928) e apareceu com "Night and Day", aquele que terá sido talvez o seu maior êxito, no último show teatral de Fred Astaire (1932). Compôs várias músicas para filmes em Hollywood.
Em 1937, uma queda de um cavalo esmagou-lhe as pernas e deixou-o com dores horríveis e muito incapacitado. Os médicos aconselharam mesmo a amputação da perna direita e, eventualmente, da esquerda, mas a mãe e a mulher não concordaram. Porter submeteu-se a mais de trinta cirurgias e sofreu dores constantes durante o resto da vida. O número de operações levou-o a uma grave depressão. Foi uma das primeiras pessoas a experimentar a terapia de electro-choque.
Apesar das dores, Porter continuou a escrever musicais de grande sucesso. Em 1948, "Kiss Me, Kate" ganhou um “Tony Award de Melhor Musical” e Porter o prémio de “Melhor Compositor e Letrista”.
Após uma série de úlceras, a sua perna direita teve de ser amputada e substituída por uma prótese mecânica em 1958. A amputação sucedeu-se à morte da mãe em 1952 e de sua esposa em 1954. A sucessão de desgostos foi forte demais para Porter. Não escreveu mais nenhuma canção após 1958 e passou os seus últimos anos quase em reclusão.
Em 1990 foi publicado “Red Hot and Blue”, um álbum de CD em sua homenagem, cujos lucros foram dedicados à luta contra a Sida. Os seus principais sucessos foram nele cantados por grandes estrelas pop/rock, como os U2, David Byrne e Sinead O'Connor.
A sua vida inspirou o filme “Noite e Dia” (1946) com Cary Grant num dos papéis principais. Em 2004, foi rodado novo filme sobre a sua vida: “De Lovely”.
Pertencente a uma família abastada, a mãe iniciou-o muito cedo no estudo da música. Aprendeu violino aos seis anos, piano aos oito e escreveu a primeira opereta (com o auxílio da mãe) aos dez.
O avô de Porter queria que ele se tornasse advogado e, pensando nessa carreira, enviou-o para a Academia de Worcester em 1905 e depois para a Universidade de Yale em 1909. Nesse período, Porter compôs uma série de canções estudantis, que são tocadas ainda hoje em Yale.
Porter passou também um ano na Faculdade de Direito de Harvard em 1913 e transferiu-se então para a Harvard's School of Music.
Em 1915 fez a sua primeira canção para a Broadway, "Esmeralda”, que teve grande êxito. Seguiram-se vários fracassos que o levaram a um auto-exílio, em que compunha e vendia músicas, embora recebendo também “mesadas” do avô e da mãe.
Viajou depois por toda a Europa, relacionando-se com alguns dos mais conhecidos intelectuais e artistas da época e tornando-se um dos membros da chamada "Geração Perdida".
Apesar de ter sido casado durante 34 anos com Linda Lee Thomas, apontam-se-lhe várias relações homossexuais.
Porter voltou à Broadway e aos sucessos com o musical "Paris" (1928) e apareceu com "Night and Day", aquele que terá sido talvez o seu maior êxito, no último show teatral de Fred Astaire (1932). Compôs várias músicas para filmes em Hollywood.
Em 1937, uma queda de um cavalo esmagou-lhe as pernas e deixou-o com dores horríveis e muito incapacitado. Os médicos aconselharam mesmo a amputação da perna direita e, eventualmente, da esquerda, mas a mãe e a mulher não concordaram. Porter submeteu-se a mais de trinta cirurgias e sofreu dores constantes durante o resto da vida. O número de operações levou-o a uma grave depressão. Foi uma das primeiras pessoas a experimentar a terapia de electro-choque.
Apesar das dores, Porter continuou a escrever musicais de grande sucesso. Em 1948, "Kiss Me, Kate" ganhou um “Tony Award de Melhor Musical” e Porter o prémio de “Melhor Compositor e Letrista”.
Após uma série de úlceras, a sua perna direita teve de ser amputada e substituída por uma prótese mecânica em 1958. A amputação sucedeu-se à morte da mãe em 1952 e de sua esposa em 1954. A sucessão de desgostos foi forte demais para Porter. Não escreveu mais nenhuma canção após 1958 e passou os seus últimos anos quase em reclusão.
Em 1990 foi publicado “Red Hot and Blue”, um álbum de CD em sua homenagem, cujos lucros foram dedicados à luta contra a Sida. Os seus principais sucessos foram nele cantados por grandes estrelas pop/rock, como os U2, David Byrne e Sinead O'Connor.
A sua vida inspirou o filme “Noite e Dia” (1946) com Cary Grant num dos papéis principais. Em 2004, foi rodado novo filme sobre a sua vida: “De Lovely”.
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