EFEMÉRIDE – Nara Lofego Leão, cantora brasileira, faleceu no Rio de Janeiro em 7 de Junho de 1989. Nascera em Vitória no dia 19 de Janeiro de 1942, tendo ido para a capital carioca com apenas um ano de idade.
Durante a infância, Nara teve aulas de violão e aos catorze anos resolveu estudar na Academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, onde seria mais tarde professora.
A bossa nova nasceu em reuniões no apartamento dos seus pais, em Copacabana, nas quais participaram nomes que viriam a ser consagrados no mundo do espectáculo. Muito próxima de Carlos Lyra e das suas ideias de esquerda, passou a interessar-se pela música produzida nos morros do Rio de Janeiro.
Estreou-se profissionalmente, ao lado de Vinícius de Moraes e de Carlos Lyra, na comédia “Pobre Menina Rica” (1963). Um cronista chamou-lhe então a “Musa da Bossa Nova”. A verdadeira consagração ocorreu após o movimento militar de 1964, com a apresentação de “Opinião”, um espectáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime.
Entre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O Barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afecto. Nara Leão foi mudando as suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De “Musa da Bossa Nova” passou a ser cantora de protesto.
Em 1966, interpretou a canção ”A Banda”, de Chico Buarque, no Festival de Música Popular Brasileira, tendo ganho o festival e conquistado o público. Aderiu igualmente ao movimento tropicalista.
Casou-se com o cineasta Cacá Diegues, com quem teve dois filhos e, no fim dos anos 1960, mudou-se para a Europa, onde permaneceu três anos, entre França e Itália.
No começo dos anos 1970, decidiu estudar psicologia, pois planeava abandonar a música, mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuiu o ritmo de trabalho e modificou o estilo dos seus shows.
Morreu numa manhã de Junho de 1989 vítima de um tumor inoperável. Tinha 47 anos. O seu último disco foi “My foolish heart”, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos. Toda a sua obra foi reeditada em CDs no ano de 2002.
Durante a infância, Nara teve aulas de violão e aos catorze anos resolveu estudar na Academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, onde seria mais tarde professora.
A bossa nova nasceu em reuniões no apartamento dos seus pais, em Copacabana, nas quais participaram nomes que viriam a ser consagrados no mundo do espectáculo. Muito próxima de Carlos Lyra e das suas ideias de esquerda, passou a interessar-se pela música produzida nos morros do Rio de Janeiro.
Estreou-se profissionalmente, ao lado de Vinícius de Moraes e de Carlos Lyra, na comédia “Pobre Menina Rica” (1963). Um cronista chamou-lhe então a “Musa da Bossa Nova”. A verdadeira consagração ocorreu após o movimento militar de 1964, com a apresentação de “Opinião”, um espectáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime.
Entre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O Barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afecto. Nara Leão foi mudando as suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De “Musa da Bossa Nova” passou a ser cantora de protesto.
Em 1966, interpretou a canção ”A Banda”, de Chico Buarque, no Festival de Música Popular Brasileira, tendo ganho o festival e conquistado o público. Aderiu igualmente ao movimento tropicalista.
Casou-se com o cineasta Cacá Diegues, com quem teve dois filhos e, no fim dos anos 1960, mudou-se para a Europa, onde permaneceu três anos, entre França e Itália.
No começo dos anos 1970, decidiu estudar psicologia, pois planeava abandonar a música, mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuiu o ritmo de trabalho e modificou o estilo dos seus shows.
Morreu numa manhã de Junho de 1989 vítima de um tumor inoperável. Tinha 47 anos. O seu último disco foi “My foolish heart”, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos. Toda a sua obra foi reeditada em CDs no ano de 2002.
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