EFEMÉRIDE – Raúl Modesto Castro Ruz, político e revolucionário cubano, actual Presidente do Conselho de Estado da República de Cuba, nasceu em Birán no dia 3 de Junho de 1931.
Em 2006 assumiu temporariamente a Presidência de Cuba, em virtude de doença grave do seu irmão Fidel Castro, cargo em que foi confirmado após eleição realizada em Fevereiro de 2008.
Estudou no Colégio Jesuíta de Dolores em Santiago de Cuba e no Colégio de Belém em Havana. Ao contrário de Fidel, Raúl foi desde muito jovem um socialista convicto e cedo se filiou na Juventude Socialista, órgão do Partido Comunista Cubano, então chamado Partido Socialista Popular.
Participou activamente em algumas manifestações estudantis violentas. Em 1953 foi um dos integrantes do Movimento Revolucionário 26 de Julho, que atacou o Quartel de La Moncada. Falhado o assalto, passou 22 meses na prisão. Durante o seu posterior exílio no México, participou nos preparativos da expedição “Granma” desembarcando em Cuba em Dezembro de 1956.
Raul Castro conheceu Ernesto "Che" Guevara no México e introduziu-o no círculo revolucionário de Fidel.
Como combatente do exército rebelde, tomou parte na campanha de Sierra Maestra em 1958, sendo nomeado comandante. É general máximo das Forças Armadas Revolucionárias desde 1959.
Após a vitória da Revolução, Raúl Castro Ruz passou a fazer parte da Direcção Nacional das Organizações Revolucionárias Integradas e do Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba. Foi segundo secretário do Comité Central do Partido desde que foi promulgada a primeira constituição em 1965 e segundo comissário da Assembleia Nacional do Poder Popular desde a sua criação em 1976 até substituir o irmão.
Definiu como prioridades do seu governo a alimentação, os transportes e o alojamento, tendo começado em 2007 um debate a nível nacional para discutir os problemas do país. Os cubanos reuniram-se em grupos de discussão para apresentar as suas ideias e as suas queixas. Mais de um milhão de cubanos participaram nestes debates, entre os quais o sociólogo Aurelio Alonso, director da Revista “Casa de las Americas”, que denunciou um «sistema demasiadamente estatizado, muito burocratizado e com um nível de participação popular muito limitada ao nível das decisões». O cantor Pablo Milanes, pelo seu lado, defendeu o rejuvenescimento do Conselho de Estado: «É necessário passar o testemunho às novas gerações para que elas construam um novo socialismo».
Em 2008 assinou dois acordos de Direitos do Homem nas Nações Unidas, deu à agricultura terras que não estavam a ser utilizadas pelo Estado, promulgou várias amnistias e diminuiu as restrições de viagens para os Cubanos.
Tem tentado melhorar as relações com a Rússia, muito abaladas depois do desmembramento da União Soviética, e diminuir as tensões com os Estados Unidos, sobretudo depois da eleição de Barack Obama.
Em 2006 assumiu temporariamente a Presidência de Cuba, em virtude de doença grave do seu irmão Fidel Castro, cargo em que foi confirmado após eleição realizada em Fevereiro de 2008.
Estudou no Colégio Jesuíta de Dolores em Santiago de Cuba e no Colégio de Belém em Havana. Ao contrário de Fidel, Raúl foi desde muito jovem um socialista convicto e cedo se filiou na Juventude Socialista, órgão do Partido Comunista Cubano, então chamado Partido Socialista Popular.
Participou activamente em algumas manifestações estudantis violentas. Em 1953 foi um dos integrantes do Movimento Revolucionário 26 de Julho, que atacou o Quartel de La Moncada. Falhado o assalto, passou 22 meses na prisão. Durante o seu posterior exílio no México, participou nos preparativos da expedição “Granma” desembarcando em Cuba em Dezembro de 1956.
Raul Castro conheceu Ernesto "Che" Guevara no México e introduziu-o no círculo revolucionário de Fidel.
Como combatente do exército rebelde, tomou parte na campanha de Sierra Maestra em 1958, sendo nomeado comandante. É general máximo das Forças Armadas Revolucionárias desde 1959.
Após a vitória da Revolução, Raúl Castro Ruz passou a fazer parte da Direcção Nacional das Organizações Revolucionárias Integradas e do Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba. Foi segundo secretário do Comité Central do Partido desde que foi promulgada a primeira constituição em 1965 e segundo comissário da Assembleia Nacional do Poder Popular desde a sua criação em 1976 até substituir o irmão.
Definiu como prioridades do seu governo a alimentação, os transportes e o alojamento, tendo começado em 2007 um debate a nível nacional para discutir os problemas do país. Os cubanos reuniram-se em grupos de discussão para apresentar as suas ideias e as suas queixas. Mais de um milhão de cubanos participaram nestes debates, entre os quais o sociólogo Aurelio Alonso, director da Revista “Casa de las Americas”, que denunciou um «sistema demasiadamente estatizado, muito burocratizado e com um nível de participação popular muito limitada ao nível das decisões». O cantor Pablo Milanes, pelo seu lado, defendeu o rejuvenescimento do Conselho de Estado: «É necessário passar o testemunho às novas gerações para que elas construam um novo socialismo».
Em 2008 assinou dois acordos de Direitos do Homem nas Nações Unidas, deu à agricultura terras que não estavam a ser utilizadas pelo Estado, promulgou várias amnistias e diminuiu as restrições de viagens para os Cubanos.
Tem tentado melhorar as relações com a Rússia, muito abaladas depois do desmembramento da União Soviética, e diminuir as tensões com os Estados Unidos, sobretudo depois da eleição de Barack Obama.
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