EFEMÉRIDE – Alexander Aleksandrovitch Alekhine, jogador de xadrez franco-russo de grande nível, conhecido pelo seu estilo marcadamente atacante e campeão mundial de xadrez durante 17 anos, nasceu em Moscovo no dia 31 de Outubro de 1892. Morreu no Estoril, Portugal, em 24 de Março de 1946.
Alekhine nasceu no seio de uma família abastada, o pai sendo proprietário de terras e membro da Duma, enquanto a mãe era filha de um rico industrial. Foi a mãe que ensinou Alexander a jogar xadrez em 1903.
A sua primeira façanha teve lugar em 1909, com dezassete anos, ao vencer o torneio russo de xadrez para amadores, disputado em São Petersburgo. A vitória valeu-lhe o título de mestre nacional.
Em 1914, após ser disputado um torneio em São Petersburgo, Alekhine e o cubano Capablanca ficaram a pertencer ao grupo dos cinco primeiros jogadores a ganhar o título de grandmaster. Alekhine era bastante cosmopolita, tendo vivido em vários países e falando russo, alemão, francês e inglês.
Depois da Revolução Russa, foi dado como suspeito de espionagem (1919) e preso em Odessa. Ao ser libertado dois anos mais tarde, mudou-se para França onde, seis anos depois, adquiriu a cidadania francesa e entrou na Faculdade de Direito da Sorbonne.
Em 1927 arrebatou a Capablanca o título de campeão do mundo de xadrez. No ano de 1935 perdeu o título para Max Euwe, uma derrota que foi atribuída ao consumo abusivo de álcool. Após abandonar o vício conseguiu reconquistar brilhantemente o título e mostrar mais uma vez que era o melhor do mundo, vencendo Euwe em 1937, com uma vantagem confortável.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Alekhine jogou em diversos torneios na Alemanha e em territórios ocupados pelos nazis. Após a guerra, foi considerado persona non grata pelos organizadores de torneios e exilou-se, primeiro em Espanha e depois em Portugal.
Alekhine veio a falecer num hotel do Estoril em Portugal, enquanto se preparava para um match onde defenderia o seu título de campeão do mundo contra Botvinnik. Pensa-se que a sua morte, um assunto muito controverso e ainda debatido, se deva a um ataque cardíaco ou a ter sufocado enquanto comia. A este propósito alguns investigadores mais recentes apontam a hipótese de Alekhine ter sido espião (possivelmente alemão) durante a 2ª Guerra e ter sido vítima de homicídio (notar que Lisboa era então uma importante placa giratória da espionagem mundial). A FIDE financiou o seu funeral em 1956, tendo sido os restos mortais transferidos para o cemitério de Montparnasse em Paris.
Estudando bastante, deixou o seu nome associado a várias técnicas xadrezistas, como por exemplo a “Defesa Alekhine”.
Alekhine nasceu no seio de uma família abastada, o pai sendo proprietário de terras e membro da Duma, enquanto a mãe era filha de um rico industrial. Foi a mãe que ensinou Alexander a jogar xadrez em 1903.
A sua primeira façanha teve lugar em 1909, com dezassete anos, ao vencer o torneio russo de xadrez para amadores, disputado em São Petersburgo. A vitória valeu-lhe o título de mestre nacional.
Em 1914, após ser disputado um torneio em São Petersburgo, Alekhine e o cubano Capablanca ficaram a pertencer ao grupo dos cinco primeiros jogadores a ganhar o título de grandmaster. Alekhine era bastante cosmopolita, tendo vivido em vários países e falando russo, alemão, francês e inglês.
Depois da Revolução Russa, foi dado como suspeito de espionagem (1919) e preso em Odessa. Ao ser libertado dois anos mais tarde, mudou-se para França onde, seis anos depois, adquiriu a cidadania francesa e entrou na Faculdade de Direito da Sorbonne.
Em 1927 arrebatou a Capablanca o título de campeão do mundo de xadrez. No ano de 1935 perdeu o título para Max Euwe, uma derrota que foi atribuída ao consumo abusivo de álcool. Após abandonar o vício conseguiu reconquistar brilhantemente o título e mostrar mais uma vez que era o melhor do mundo, vencendo Euwe em 1937, com uma vantagem confortável.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Alekhine jogou em diversos torneios na Alemanha e em territórios ocupados pelos nazis. Após a guerra, foi considerado persona non grata pelos organizadores de torneios e exilou-se, primeiro em Espanha e depois em Portugal.
Alekhine veio a falecer num hotel do Estoril em Portugal, enquanto se preparava para um match onde defenderia o seu título de campeão do mundo contra Botvinnik. Pensa-se que a sua morte, um assunto muito controverso e ainda debatido, se deva a um ataque cardíaco ou a ter sufocado enquanto comia. A este propósito alguns investigadores mais recentes apontam a hipótese de Alekhine ter sido espião (possivelmente alemão) durante a 2ª Guerra e ter sido vítima de homicídio (notar que Lisboa era então uma importante placa giratória da espionagem mundial). A FIDE financiou o seu funeral em 1956, tendo sido os restos mortais transferidos para o cemitério de Montparnasse em Paris.
Estudando bastante, deixou o seu nome associado a várias técnicas xadrezistas, como por exemplo a “Defesa Alekhine”.
Sem comentários:
Enviar um comentário