EFEMÉRIDE – Bobby Charlton, ex-futebolista inglês, nasceu em Ashington no dia 11 de Outubro de 1937.
É considerado um dos melhores jogadores da história do futebol inglês. Tinha o desporto no sangue por parte da mãe: três irmãos dela jogaram profissionalmente como guarda-redes e o seu irmão Jack foi seu companheiro na Selecção Inglesa, campeã do mundo em 1966.
Vindo das categorias juvenis do Manchester United, então um clube médio ainda em ascensão, estreou-se na equipa principal em 1954. Fez parte dos chamados Busby Babes, os "bebés" do técnico escocês Matt Busby. O carinhoso apelido dado ao elenco vinha da baixa média de idade do grupo (22 anos).
Tinha uma notável visão de jogo e era um temível rematador e um verdadeiro gentleman em desportivismo e fair play. Também driblador hábil, inspirava-se no ídolo de quase todos os jovens ingleses da época, o veterano Stanley Matthews.
O destino reservou-lhe uma trágica surpresa em Fevereiro de 1958: estava com a equipa do United, voltando de uma partida em Belgrado, onde o clube tinha conseguido garantir lugar nas semifinais na Taça dos Campeões Europeus. O avião, fretado pelo clube para transportar jogadores e jornalistas, fez escala em Munique. A descolagem só foi conseguida à terceira tentativa devido a falhas nos motores, para logo resultar numa das maiores tragédias relacionadas com o futebol: a aeronave despenhou-se ainda na zona do aeroporto, desintegrando-se de encontro a um edifício abandonado.
O acidente mataria, entre outros, oito jogadores da equipa, para a qual se augurava um futuro brilhante. Ainda com 20 anos, Bobby ficou gravemente ferido, mas sobreviveu. Três meses depois, já estava a actuar num United em reconstrução. No mês seguinte encontrava-se entre os convocados para os Mundiais de 1958.
Estrela principal entre os jogadores que restavam do acidente, ao lado do técnico Busby, Charlton continuou a jogar durante quinze anos em Old Trafford, estádio apelidado por ele de "Teatro dos Sonhos". Participou activamente na nova ascensão do Manchester, primeiramente com o título na Taça de Inglaterra de 1963. Depois, com dois títulos na liga inglesa entre 1965 e 1967.
Naquela época, o Manchester United já contava com outros dois jogadores que, com Charlton, formariam a “santíssima trindade” em campo: o escocês Denis Law e o norte-irlandês George Best. Na Taça dos Campeões de 1966, o clube chegou novamente às semifinais da competição, perdendo com os jugoslavos do Partizan. A decepção foi logo esquecida com o título nos Mundiais daquele ano. Na mesma época recebeu a Bola de Ouro “France Football” como melhor jogador da Europa.
O título europeu veio finalmente em 1968, após decepção no campeonato inglês, em que o título foi perdido para o rival Manchester City. Na decisão, um novo tira-teimas entre os ingleses e Eusébio mais os seus companheiros do Benfica. O jogo, em Wembley, terminou empatado 1-1. Autor do golo do United no tempo regulamentar, Charlton colocaria os britânicos à frente durante o prolongamento, que terminou com 4 x 1 para os “Red Devils”.
Após ter atingido o zénite, o United começou a decair, ainda mais com a saída de Busby do cargo de técnico em 1971. Já veterano e sem ser chamado mais para a Selecção Inglesa desde a eliminação nos Mundiais de 1970, Bobby deixou o clube em 1973. Saiu com 752 partidas jogadas e 247 golos marcados. Foi para o Preston North End da segunda divisão inglesa, onde actuou como jogador e técnico. Não teve sucesso. Ainda assim, recebeu naquele ano o título de “Sir” concedido pela Rainha Isabel II. Charlton encerrou a carreira profissional no pequeno Waterford United, no ano seguinte.
Do seu palmarés, salienta-se: ser ainda o melhor artilheiro da Selecção Inglesa, com 49 golos em 106 jogos; campeão inglês em 1957, 1965 e 1967; Taça de Inglaterra em 1963; Campeão do Mundo em 1966; “Bola de Ouro” no mesmo ano e vencedor da Liga dos Campeões em 1968.
É considerado um dos melhores jogadores da história do futebol inglês. Tinha o desporto no sangue por parte da mãe: três irmãos dela jogaram profissionalmente como guarda-redes e o seu irmão Jack foi seu companheiro na Selecção Inglesa, campeã do mundo em 1966.
Vindo das categorias juvenis do Manchester United, então um clube médio ainda em ascensão, estreou-se na equipa principal em 1954. Fez parte dos chamados Busby Babes, os "bebés" do técnico escocês Matt Busby. O carinhoso apelido dado ao elenco vinha da baixa média de idade do grupo (22 anos).
Tinha uma notável visão de jogo e era um temível rematador e um verdadeiro gentleman em desportivismo e fair play. Também driblador hábil, inspirava-se no ídolo de quase todos os jovens ingleses da época, o veterano Stanley Matthews.
O destino reservou-lhe uma trágica surpresa em Fevereiro de 1958: estava com a equipa do United, voltando de uma partida em Belgrado, onde o clube tinha conseguido garantir lugar nas semifinais na Taça dos Campeões Europeus. O avião, fretado pelo clube para transportar jogadores e jornalistas, fez escala em Munique. A descolagem só foi conseguida à terceira tentativa devido a falhas nos motores, para logo resultar numa das maiores tragédias relacionadas com o futebol: a aeronave despenhou-se ainda na zona do aeroporto, desintegrando-se de encontro a um edifício abandonado.
O acidente mataria, entre outros, oito jogadores da equipa, para a qual se augurava um futuro brilhante. Ainda com 20 anos, Bobby ficou gravemente ferido, mas sobreviveu. Três meses depois, já estava a actuar num United em reconstrução. No mês seguinte encontrava-se entre os convocados para os Mundiais de 1958.
Estrela principal entre os jogadores que restavam do acidente, ao lado do técnico Busby, Charlton continuou a jogar durante quinze anos em Old Trafford, estádio apelidado por ele de "Teatro dos Sonhos". Participou activamente na nova ascensão do Manchester, primeiramente com o título na Taça de Inglaterra de 1963. Depois, com dois títulos na liga inglesa entre 1965 e 1967.
Naquela época, o Manchester United já contava com outros dois jogadores que, com Charlton, formariam a “santíssima trindade” em campo: o escocês Denis Law e o norte-irlandês George Best. Na Taça dos Campeões de 1966, o clube chegou novamente às semifinais da competição, perdendo com os jugoslavos do Partizan. A decepção foi logo esquecida com o título nos Mundiais daquele ano. Na mesma época recebeu a Bola de Ouro “France Football” como melhor jogador da Europa.
O título europeu veio finalmente em 1968, após decepção no campeonato inglês, em que o título foi perdido para o rival Manchester City. Na decisão, um novo tira-teimas entre os ingleses e Eusébio mais os seus companheiros do Benfica. O jogo, em Wembley, terminou empatado 1-1. Autor do golo do United no tempo regulamentar, Charlton colocaria os britânicos à frente durante o prolongamento, que terminou com 4 x 1 para os “Red Devils”.
Após ter atingido o zénite, o United começou a decair, ainda mais com a saída de Busby do cargo de técnico em 1971. Já veterano e sem ser chamado mais para a Selecção Inglesa desde a eliminação nos Mundiais de 1970, Bobby deixou o clube em 1973. Saiu com 752 partidas jogadas e 247 golos marcados. Foi para o Preston North End da segunda divisão inglesa, onde actuou como jogador e técnico. Não teve sucesso. Ainda assim, recebeu naquele ano o título de “Sir” concedido pela Rainha Isabel II. Charlton encerrou a carreira profissional no pequeno Waterford United, no ano seguinte.
Do seu palmarés, salienta-se: ser ainda o melhor artilheiro da Selecção Inglesa, com 49 golos em 106 jogos; campeão inglês em 1957, 1965 e 1967; Taça de Inglaterra em 1963; Campeão do Mundo em 1966; “Bola de Ouro” no mesmo ano e vencedor da Liga dos Campeões em 1968.
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