EFEMÉRIDE – Milton Nascimento, cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira, nasceu no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1942.
Foi adoptado por um casal, cuja esposa era professora de música. O pai adoptivo era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, apenas com dezoito meses, e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade. Sobre a sua família adoptiva, afirmou um dia: «Estou fascinado com ela, acho que não poderia ter tido mais amor, educação e liberdade em nenhuma outra família no mundo. Eles moldaram a minha vida. O meu primeiro instrumento foi uma harmónica dada pela minha avó. Depois deu-me um acordeão e foi aí que a minha vida musical começou».
Gravou a sua primeira canção, “Barulho de trem”, em 1962. Mudou-se depois para Belo Horizonte afim de estudar Economia, tocando simultaneamente em bares e clubes nocturnos e começando a compor com mais assiduidade.
Milton ultrapassou o anonimato como cantor, gravando um LP no Rio de Janeiro em 1966. Em 1967, a composição “Canção do Sal” foi gravada por uma cantora até então desconhecida - Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage). Em 1970 realizou temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto “Som Imaginário”. Compôs a trilha sonora de filmes como “Os Deuses e Os Mortos “ (1969, realização de Ruy Guerra), e “Fitzcarraldo” (1981, direcção de Werner Herzog).
Entre outros sucessos, destaca-se a interpretação de “Coração de Estudante”, que se tornou o hino das “Directas Já” (movimento sociopolítico de reivindicação por eleições directas, 1984). Posteriormente, a “Canção da América”, que trata de Amizade, foi tema de fundo nos funerais de Ayrton Senna (1994).
Cantou no coro da versão brasileira de “We are the world”, o hit americano que juntou vozes e granjeou fundos para África.
O estilo musical de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles e Bob Dylan, e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes. Ao mesmo tempo, Milton Nascimento não deixou de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados. O estilo foi inaugurado com a inesquecível interpretação da canção “Arrastão” (Edu Lobo / Vinícius de Moraes), pela “novata” Elis Regina, na estreia do I Festival de Música Popular Brasileira. Até 2004, Milton Nascimento já havia gravado mais de trinta álbuns. Cantou também com muitos outros artistas, tais como Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Gilberto Gil, Paul Simon, Peter Gabriel, Cat Stevens e Quincy Jones. Elegeu Elis Regina como a sua grande musa e para ela compôs inúmeras canções. Em 1998, ganhou o Grammy de “Best World Music Album in 1997”.
Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. O carisma pessoal e o génio musical fazem com que o seu talento seja apreciado no mundo inteiro. A sua voz é considerada uma das melhores de todos os tempos na música popular. A capacidade de alcançar agudos muito altos, graças ao seu privilegiado registo vocal, garantiu-lhe a participação em vários trabalhos, seus e de outros artistas, aos quais adicionou vocalizes extremamente delicadas em arranjos primorosos.
Foi adoptado por um casal, cuja esposa era professora de música. O pai adoptivo era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, apenas com dezoito meses, e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade. Sobre a sua família adoptiva, afirmou um dia: «Estou fascinado com ela, acho que não poderia ter tido mais amor, educação e liberdade em nenhuma outra família no mundo. Eles moldaram a minha vida. O meu primeiro instrumento foi uma harmónica dada pela minha avó. Depois deu-me um acordeão e foi aí que a minha vida musical começou».
Gravou a sua primeira canção, “Barulho de trem”, em 1962. Mudou-se depois para Belo Horizonte afim de estudar Economia, tocando simultaneamente em bares e clubes nocturnos e começando a compor com mais assiduidade.
Milton ultrapassou o anonimato como cantor, gravando um LP no Rio de Janeiro em 1966. Em 1967, a composição “Canção do Sal” foi gravada por uma cantora até então desconhecida - Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage). Em 1970 realizou temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto “Som Imaginário”. Compôs a trilha sonora de filmes como “Os Deuses e Os Mortos “ (1969, realização de Ruy Guerra), e “Fitzcarraldo” (1981, direcção de Werner Herzog).
Entre outros sucessos, destaca-se a interpretação de “Coração de Estudante”, que se tornou o hino das “Directas Já” (movimento sociopolítico de reivindicação por eleições directas, 1984). Posteriormente, a “Canção da América”, que trata de Amizade, foi tema de fundo nos funerais de Ayrton Senna (1994).
Cantou no coro da versão brasileira de “We are the world”, o hit americano que juntou vozes e granjeou fundos para África.
O estilo musical de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles e Bob Dylan, e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes. Ao mesmo tempo, Milton Nascimento não deixou de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados. O estilo foi inaugurado com a inesquecível interpretação da canção “Arrastão” (Edu Lobo / Vinícius de Moraes), pela “novata” Elis Regina, na estreia do I Festival de Música Popular Brasileira. Até 2004, Milton Nascimento já havia gravado mais de trinta álbuns. Cantou também com muitos outros artistas, tais como Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Gilberto Gil, Paul Simon, Peter Gabriel, Cat Stevens e Quincy Jones. Elegeu Elis Regina como a sua grande musa e para ela compôs inúmeras canções. Em 1998, ganhou o Grammy de “Best World Music Album in 1997”.
Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. O carisma pessoal e o génio musical fazem com que o seu talento seja apreciado no mundo inteiro. A sua voz é considerada uma das melhores de todos os tempos na música popular. A capacidade de alcançar agudos muito altos, graças ao seu privilegiado registo vocal, garantiu-lhe a participação em vários trabalhos, seus e de outros artistas, aos quais adicionou vocalizes extremamente delicadas em arranjos primorosos.
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