EFEMÉRIDE – Alfred Tennyson, um dos mais célebres poetas britânicos da época vitoriana, morreu em 6 de Outubro de 1892. Nascera em Somersby no dia 6 de Agosto de 1809. Finalizou os seus estudos no Trinity College, em Cambridge, onde aderiu a uma sociedade secreta (Apóstolos de Cambridge). Viveu longos anos com a sua esposa na ilha de Wight por preferir a vida sossegada do campo ao bulício das cidades.
A maior parte da sua obra baseou-se em temas clássicos mitológicos. Um dos livros mais famosos de Tennyson é “Idylls of the King” (1885), um conjunto de poemas baseado nas aventuras do Rei Artur e dos seus Cavaleiros da Távola Redonda. Fez também algumas incursões pelo teatro, mas as suas peças tiveram pouco sucesso.
Tennyson e dois dos seus irmãos mais velhos já escreviam poesia na adolescência e uma colecção de poemas dos três foi publicada quando Alfred tinha apenas 17 anos.
Em 1829 foi galardoado com a "Medalha de Ouro do Reitor", premiando uma das suas primeiras obras (“Timbuctoo”), o que era considerado uma enorme honra para um jovem de vintes anos. Publicou no ano seguinte a sua primeira colectânea de poesia a solo “Poems Chiefly Lyrical”. “Claribel” e “Mariana”, que mais tarde viriam a tomar lugar entre os poemas mais celebrados de Tennyson, estão incluídos neste volume.
Em 1833 publicou o segundo livro de poesia, que incluía “The Lady of Shalott”, que viria a ser também um dos seus poemas mais apreciados.
Tennyson e a família mudaram-se para Essex, onde um investimento imprudente numa empresa de estatuária religiosa em madeira rapidamente lhe fez perder a maior parte do património financeiro da família.
Em 1842, quando já vivia modestamente em Londres, publicou dois volumes de “Poemas”, o primeiro dos quais incluía poesia já anteriormente editada e o segundo era sobretudo composto por poemas inéditos. Foram um sucesso imediato.
A poesia de Tennyson, reflexo de uma alma atormentada, colocou-o como o mais importante poeta da sua época. Na origem da sua dor estava a mágoa não resolvida pela morte do grande amigo, também poeta, Arthur Hallam, que conhecera enquanto estudante e que seria depois noivo de sua irmã. Quando Hallam morreu subitamente em 1833, vítima de uma hemorragia cerebral, Tennyson ficou mais que desolado e caiu num estado de luto e melancolia que duraria vários anos.
Foi em 1850 que Tennyson atingiu o auge da sua carreira, ao publicar a sua obra-prima “In Memoriam A.H.H.”, dedicada ao amigo Hallam. Casou-se depois com Emily Sellwood, que conhecia desde a infância. Mais tarde, nesse mesmo ano, foi nomeado “Poeta Laureado”, sucedendo a William Wordsworth.
A Rainha Vitória foi uma grande admiradora da obra de Tennyson e, em 1884, concedeu-lhe o título de “1º Barão Tennyson” de Aldworth, no Condado de Sussex. Foi o primeiro escritor inglês a quem foi concedida tal honra. Continuou a escrever quase até à sua morte com 83 anos. Foi sepultado na Abadia de Westminster, no “canto dos poetas”.
A maior parte da sua obra baseou-se em temas clássicos mitológicos. Um dos livros mais famosos de Tennyson é “Idylls of the King” (1885), um conjunto de poemas baseado nas aventuras do Rei Artur e dos seus Cavaleiros da Távola Redonda. Fez também algumas incursões pelo teatro, mas as suas peças tiveram pouco sucesso.
Tennyson e dois dos seus irmãos mais velhos já escreviam poesia na adolescência e uma colecção de poemas dos três foi publicada quando Alfred tinha apenas 17 anos.
Em 1829 foi galardoado com a "Medalha de Ouro do Reitor", premiando uma das suas primeiras obras (“Timbuctoo”), o que era considerado uma enorme honra para um jovem de vintes anos. Publicou no ano seguinte a sua primeira colectânea de poesia a solo “Poems Chiefly Lyrical”. “Claribel” e “Mariana”, que mais tarde viriam a tomar lugar entre os poemas mais celebrados de Tennyson, estão incluídos neste volume.
Em 1833 publicou o segundo livro de poesia, que incluía “The Lady of Shalott”, que viria a ser também um dos seus poemas mais apreciados.
Tennyson e a família mudaram-se para Essex, onde um investimento imprudente numa empresa de estatuária religiosa em madeira rapidamente lhe fez perder a maior parte do património financeiro da família.
Em 1842, quando já vivia modestamente em Londres, publicou dois volumes de “Poemas”, o primeiro dos quais incluía poesia já anteriormente editada e o segundo era sobretudo composto por poemas inéditos. Foram um sucesso imediato.
A poesia de Tennyson, reflexo de uma alma atormentada, colocou-o como o mais importante poeta da sua época. Na origem da sua dor estava a mágoa não resolvida pela morte do grande amigo, também poeta, Arthur Hallam, que conhecera enquanto estudante e que seria depois noivo de sua irmã. Quando Hallam morreu subitamente em 1833, vítima de uma hemorragia cerebral, Tennyson ficou mais que desolado e caiu num estado de luto e melancolia que duraria vários anos.
Foi em 1850 que Tennyson atingiu o auge da sua carreira, ao publicar a sua obra-prima “In Memoriam A.H.H.”, dedicada ao amigo Hallam. Casou-se depois com Emily Sellwood, que conhecia desde a infância. Mais tarde, nesse mesmo ano, foi nomeado “Poeta Laureado”, sucedendo a William Wordsworth.
A Rainha Vitória foi uma grande admiradora da obra de Tennyson e, em 1884, concedeu-lhe o título de “1º Barão Tennyson” de Aldworth, no Condado de Sussex. Foi o primeiro escritor inglês a quem foi concedida tal honra. Continuou a escrever quase até à sua morte com 83 anos. Foi sepultado na Abadia de Westminster, no “canto dos poetas”.
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