EFEMÉRIDE – Raul Augusto Almeida Solnado, humorista, apresentador de televisão e actor português, nasceu em Lisboa no dia 19 de Outubro de 1929. Faleceu também em Lisboa, em 8 de Agosto de 2009, vítima de doença cardiovascular.
Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português, começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1953 estreou-se no teatro de revista com "Viva O Luxo". Seguiram-se outras revistas, participando também nos filmes "O Noivo das Caldas" e "Perdeu-se um Marido".
Em 1958 participou nos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo", deslocando-se pela primeira vez ao Brasil.
Em 1960 foi primeiro actor na peça "A Tia de Charley" e participou no filme "As Pupilas do Senhor Reitor" (Prémio S.N.I.).
"A Guerra de 1908", um sketch do espanhol Miguel Gila, adaptado para à língua portuguesa por Solnado, foi interpretado na revista "Bate o Pé", estreada em 1961. Entrou também no filme "Sexta-feira, 13".
Um disco, reunindo "A Guerra de 1908" e "A História da Minha Vida", editado em 1962, bateu todos os recordes de vendas.
Em 1962, em "Lisboa à Noite", interpretou os sketches "É do Inimigo?" e "Concerto do Inimigo". Foi protagonista do filme neo-realista "Dom Roberto", de José Ernesto de Sousa, vencendo o “Prémio de Imprensa para o Melhor Actor de Cinema”.
A partir de 1963 fez teleteatro no Brasil e em Portugal. Tornou-se em 1964 fundador e empresário do Teatro Villaret, estreando no ano seguinte "O Impostor-Geral".
Em Maio de 1966 gravou o EP "Chamada Para Washington" e, dois anos depois, foi lançado "Cabeleireiro de Senhoras".
Em Maio de 1969, foi gravado o primeiro programa "Zip-Zip", no Teatro Villaret. A última emissão foi no dia 29 de Dezembro do mesmo ano. O programa, da autoria de Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, foi um dos marcos desse ano.
A peça "O Tartufo de Molière" foi estreada em Janeiro de 1972. No mesmo ano participou na revista "Prá Frente Lisboa". A canção "Malmequer" tornou-se um grande êxito popular. Em 1974 participou no filme "Aventuras de um Detective Português".
O programa/concurso “Cornélia” foi um grande sucesso da televisão portuguesa em 1977. Com César de Oliveira, adaptou a peça "Check-up" do dramaturgo brasileiro Paulo Pontes.
Raul Solnado pertencia ao Grande Oriente Lusitano (Maçonaria) desde meados da década de 1980.
Com Fialho Gouveia e Carlos Cruz, apresentou na RTP o programa "O Resto São Cantigas", onde eram recordados músicos e compositores da música ligeira portuguesa. No concurso televisivo "Faz de Conta" mostrou todo o seu talento ao contracenar e improvisar com os concorrentes que lhe davam réplica.
Na televisão foi ainda protagonista da sitcom "Lá Em Casa Tudo Bem" que durou vários meses.
Em 1987 interpretou um papel dramático no filme "A Balada da Praia dos Cães", de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires. Foi actor convidado do Teatro Nacional D. Maria II, como protagonista da peça "O Fidalgo Aprendiz".
Publicou a sua autobiografia em 1991 (“A Vida Não Se Perdeu”). Em 1993 participou na telenovela "A Banqueira do Povo" de Walter Avancini. Em 1995 fez "O Avarento" de Molière.
Em 2001 voltou ao palco com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Recebeu o Prémio Carreira Luíz Vaz de Camões.
Foi homenageado em 2002 com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, em 10 de Junho de 2004, das mãos do Presidente da República, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Foi até à sua morte, Director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Gravou ao longo da sua carreira 11 álbuns e 22 singles e EPs., tendo participado em mais de dez filmes, entre 1956 e 1998.
Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português, começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1953 estreou-se no teatro de revista com "Viva O Luxo". Seguiram-se outras revistas, participando também nos filmes "O Noivo das Caldas" e "Perdeu-se um Marido".
Em 1958 participou nos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo", deslocando-se pela primeira vez ao Brasil.
Em 1960 foi primeiro actor na peça "A Tia de Charley" e participou no filme "As Pupilas do Senhor Reitor" (Prémio S.N.I.).
"A Guerra de 1908", um sketch do espanhol Miguel Gila, adaptado para à língua portuguesa por Solnado, foi interpretado na revista "Bate o Pé", estreada em 1961. Entrou também no filme "Sexta-feira, 13".
Um disco, reunindo "A Guerra de 1908" e "A História da Minha Vida", editado em 1962, bateu todos os recordes de vendas.
Em 1962, em "Lisboa à Noite", interpretou os sketches "É do Inimigo?" e "Concerto do Inimigo". Foi protagonista do filme neo-realista "Dom Roberto", de José Ernesto de Sousa, vencendo o “Prémio de Imprensa para o Melhor Actor de Cinema”.
A partir de 1963 fez teleteatro no Brasil e em Portugal. Tornou-se em 1964 fundador e empresário do Teatro Villaret, estreando no ano seguinte "O Impostor-Geral".
Em Maio de 1966 gravou o EP "Chamada Para Washington" e, dois anos depois, foi lançado "Cabeleireiro de Senhoras".
Em Maio de 1969, foi gravado o primeiro programa "Zip-Zip", no Teatro Villaret. A última emissão foi no dia 29 de Dezembro do mesmo ano. O programa, da autoria de Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, foi um dos marcos desse ano.
A peça "O Tartufo de Molière" foi estreada em Janeiro de 1972. No mesmo ano participou na revista "Prá Frente Lisboa". A canção "Malmequer" tornou-se um grande êxito popular. Em 1974 participou no filme "Aventuras de um Detective Português".
O programa/concurso “Cornélia” foi um grande sucesso da televisão portuguesa em 1977. Com César de Oliveira, adaptou a peça "Check-up" do dramaturgo brasileiro Paulo Pontes.
Raul Solnado pertencia ao Grande Oriente Lusitano (Maçonaria) desde meados da década de 1980.
Com Fialho Gouveia e Carlos Cruz, apresentou na RTP o programa "O Resto São Cantigas", onde eram recordados músicos e compositores da música ligeira portuguesa. No concurso televisivo "Faz de Conta" mostrou todo o seu talento ao contracenar e improvisar com os concorrentes que lhe davam réplica.
Na televisão foi ainda protagonista da sitcom "Lá Em Casa Tudo Bem" que durou vários meses.
Em 1987 interpretou um papel dramático no filme "A Balada da Praia dos Cães", de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires. Foi actor convidado do Teatro Nacional D. Maria II, como protagonista da peça "O Fidalgo Aprendiz".
Publicou a sua autobiografia em 1991 (“A Vida Não Se Perdeu”). Em 1993 participou na telenovela "A Banqueira do Povo" de Walter Avancini. Em 1995 fez "O Avarento" de Molière.
Em 2001 voltou ao palco com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Recebeu o Prémio Carreira Luíz Vaz de Camões.
Foi homenageado em 2002 com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, em 10 de Junho de 2004, das mãos do Presidente da República, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Foi até à sua morte, Director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Gravou ao longo da sua carreira 11 álbuns e 22 singles e EPs., tendo participado em mais de dez filmes, entre 1956 e 1998.
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