EFEMÉRIDE – Knut Hamsun, de seu verdadeiro nome Knud Pedersen, escritor norueguês, Prémio Nobel de Literatura em 1920, morreu em Nørholm no dia 19 de Fevereiro de 1952. Nascera em Vågå, em 4 de Agosto de 1859.
A família mudou-se para Hamarøy, a cerca de 150 km ao norte do Círculo Polar Árctico. Hamsun trabalhava para um tio, cortando lenha. Para combater a solidão (o tio não permitia que ele se encontrasse outras crianças), Knut voltou-se para os livros.
Hamsun quase que não teve uma educação convencional, frequentando apenas aulas numa escola itinerante. Em 1873 foi para Lom, trabalhar como aprendiz numa loja. Voltou para Hamarøy no ano seguinte, onde teve diversos empregos.
Escreveu o seu primeiro livro de ficção aos 18 anos. No ano seguinte, leccionou numa escola em Vesterålen e publicou o seu segundo romance. Escreveu seguidamente “Frida”. Para sua decepção, o livro foi rejeitado pelo editor. Em 1878 mudou-se para a Christiania (actual Oslo), onde viveu na miséria. Durante algum tempo, trabalhou na construção de uma estrada. Entre 1882 e 1884 foi para os EUA. Voltou depois a Oslo, continuando a sua carreira literária, mas sem grande sucesso.
Em 1886 voltou aos Estados Unidos, onde ficou até 1888. Durante este período, trabalhou como condutor de autocarros em Chicago, trabalhador agrícola no Dakota do Norte e deu palestras em Mineápolis. Hamsun era considerado um excêntrico pelos imigrantes noruegueses. Um escritor e pastor “unitariano” permitiu que ele desfrutasse da sua rica biblioteca. Deste período nasceu “Fra Det Moderne Amerikas Andsliv” (1889), uma descrição satírica da América e da sua vida cultural.
Hamsun conquistou finalmente o sucesso em 1890 com “Fome”, a história de um jovem escritor sem abrigo, incapaz de arranjar trabalho e morrendo de fome vagueando pelas ruas. Apesar das roupas em farrapos e da aparência de esfomeado, ele conseguia manter a sua dignidade. O romance tornou-se conhecido e deu a Hamsun bastante prestígio. Seguiram-se vários títulos também com êxito.
Durante a primeira década do século XX, Hamsun viveu igualmente na Finlândia, onde escreveu uma longa peça de teatro e teve uma vida social muito activa, que o levava a consumir grandes quantidades de bebidas. Em 1911 deixou os círculos literários urbanos e mudou-se para uma fazenda. Depois da publicação de “Os Frutos da Terra” em 1917, instalou-se em Nørholm, no sul da Noruega, dividindo o seu tempo entre a escrita e o amanho da terra.
O seu apoio ao partido pro-nazi norueguês durante a Segunda Guerra Mundial fez empalidecer a sua reputação de escritor. Quando encontrou Hitler e Goebbels em 1943, ofereceu mesmo a este último a medalha que recebera na cerimónia do Prémio Nobel.
Depois da guerra, Hamsun ficou preso por algum tempo. Em 1945 foi transferido para uma clínica psiquiátrica em Oslo. De lá mudou-se para um lar para pessoas idosas em Landvik.
Em 1947/48 Hamsun acabou por ser julgado pela sua colaboração com o regime nazi e condenado a uma multa de 325 000 coroas norueguesas. Ignorando o conselho do advogado, ele recusou fingir-se senil e não demonstrou qualquer arrependimento.
Hamsun lançou em 1949, aos 90 anos, um livro acerca das suas opções políticas e o seu ponto de vista sobre o julgamento de que fora alvo. O livro foi quase um bestseller, mostrando que os seus talentos de escritor ainda estavam intactos.
Por ocasião do 150º aniversário do seu nascimento, o Banco Central da Noruega emitiu uma moeda comemorativa.
A família mudou-se para Hamarøy, a cerca de 150 km ao norte do Círculo Polar Árctico. Hamsun trabalhava para um tio, cortando lenha. Para combater a solidão (o tio não permitia que ele se encontrasse outras crianças), Knut voltou-se para os livros.
Hamsun quase que não teve uma educação convencional, frequentando apenas aulas numa escola itinerante. Em 1873 foi para Lom, trabalhar como aprendiz numa loja. Voltou para Hamarøy no ano seguinte, onde teve diversos empregos.
Escreveu o seu primeiro livro de ficção aos 18 anos. No ano seguinte, leccionou numa escola em Vesterålen e publicou o seu segundo romance. Escreveu seguidamente “Frida”. Para sua decepção, o livro foi rejeitado pelo editor. Em 1878 mudou-se para a Christiania (actual Oslo), onde viveu na miséria. Durante algum tempo, trabalhou na construção de uma estrada. Entre 1882 e 1884 foi para os EUA. Voltou depois a Oslo, continuando a sua carreira literária, mas sem grande sucesso.
Em 1886 voltou aos Estados Unidos, onde ficou até 1888. Durante este período, trabalhou como condutor de autocarros em Chicago, trabalhador agrícola no Dakota do Norte e deu palestras em Mineápolis. Hamsun era considerado um excêntrico pelos imigrantes noruegueses. Um escritor e pastor “unitariano” permitiu que ele desfrutasse da sua rica biblioteca. Deste período nasceu “Fra Det Moderne Amerikas Andsliv” (1889), uma descrição satírica da América e da sua vida cultural.
Hamsun conquistou finalmente o sucesso em 1890 com “Fome”, a história de um jovem escritor sem abrigo, incapaz de arranjar trabalho e morrendo de fome vagueando pelas ruas. Apesar das roupas em farrapos e da aparência de esfomeado, ele conseguia manter a sua dignidade. O romance tornou-se conhecido e deu a Hamsun bastante prestígio. Seguiram-se vários títulos também com êxito.
Durante a primeira década do século XX, Hamsun viveu igualmente na Finlândia, onde escreveu uma longa peça de teatro e teve uma vida social muito activa, que o levava a consumir grandes quantidades de bebidas. Em 1911 deixou os círculos literários urbanos e mudou-se para uma fazenda. Depois da publicação de “Os Frutos da Terra” em 1917, instalou-se em Nørholm, no sul da Noruega, dividindo o seu tempo entre a escrita e o amanho da terra.
O seu apoio ao partido pro-nazi norueguês durante a Segunda Guerra Mundial fez empalidecer a sua reputação de escritor. Quando encontrou Hitler e Goebbels em 1943, ofereceu mesmo a este último a medalha que recebera na cerimónia do Prémio Nobel.
Depois da guerra, Hamsun ficou preso por algum tempo. Em 1945 foi transferido para uma clínica psiquiátrica em Oslo. De lá mudou-se para um lar para pessoas idosas em Landvik.
Em 1947/48 Hamsun acabou por ser julgado pela sua colaboração com o regime nazi e condenado a uma multa de 325 000 coroas norueguesas. Ignorando o conselho do advogado, ele recusou fingir-se senil e não demonstrou qualquer arrependimento.
Hamsun lançou em 1949, aos 90 anos, um livro acerca das suas opções políticas e o seu ponto de vista sobre o julgamento de que fora alvo. O livro foi quase um bestseller, mostrando que os seus talentos de escritor ainda estavam intactos.
Por ocasião do 150º aniversário do seu nascimento, o Banco Central da Noruega emitiu uma moeda comemorativa.
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