EFEMÉRIDE – Pierre Henri Clostermann, célebre piloto de guerra, escritor, industrial e político francês, nasceu em Curitiba, no Brasil, em 28 de Fevereiro de 1921. Faleceu em Montesquieu-des-Albères no dia 22 de Março de 2006.
Aprendeu a pilotar no Brasil, aos 16 anos, no Aeroclube então instalado em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
No Dia D, foi o primeiro piloto francês a pousar em França, então ainda ocupada pela Alemanha nazi.
Filho de diplomatas instalados no Brasil, cruzou-se com Jean Mermoz e Henri Guillaumet, pioneiros da aviação francesa, então ao serviço da “Aéropostale”. Depois de obter o brevet em 1937, ingressou no “California Institute of Technology”, para preparar o diploma de engenheiro aeronáutico e obter o brevet de piloto profissional.
Chegou a Inglaterra em 1940 e juntou-se às Forças Aéreas Francesas Livres em 1942, no seio da RAF. Tornou-se piloto de Spitfire, voando mais tarde no Tempest.
É o maior ás francês da Segunda Grande Guerra Mundial e, às suas numerosas vitórias no ar, há que acrescentar muitos aviões inimigos, locomotivas, camiões e carros de combate destruídos no solo e, ainda, o afundamento de duas vedetas lança-torpedos e de um submarino.
Recebeu 27 vezes a Cruz de Guerra com Palma e numerosas condecorações francesas e estrangeiras. Foi deputado aos 25 anos tendo sido reeleito por oito vezes.
Começou uma carreira de escritor, salientando-se o livro “O Grande Circo”, de que foram vendidos três milhões de exemplares e que foi traduzido em trinta línguas. Foi adaptado ao cinema várias vezes e, também, à banda desenhada. Segundo o escritor americano William Faulkner, este é «o melhor livro saído da guerra».
Falando fluentemente a língua portuguesa, serviu também de agente de ligação discreto entre a França (de Gaulle) e Portugal (Salazar), quando do início da guerra nas ex colónias portuguesas. Relacionou-se com personalidades de renome como Hemingway, Che Guevara, Allende, etc.
Em 1962 foi nomeado director comercial da sociedade “Max Holste”, que se tornaria mais tarde na “Reims Aviation” e que, sob a sua direcção, construiria perto de 5 000 aviões de turismo. Foi igualmente vice-presidente da Cessna Aircraft Company e administrador do grupo Marcel Dassault e da Renault. Em 1973 Clostermann leccionou na Escola do Estado-Maior da US Air Force.
Aprendeu a pilotar no Brasil, aos 16 anos, no Aeroclube então instalado em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
No Dia D, foi o primeiro piloto francês a pousar em França, então ainda ocupada pela Alemanha nazi.
Filho de diplomatas instalados no Brasil, cruzou-se com Jean Mermoz e Henri Guillaumet, pioneiros da aviação francesa, então ao serviço da “Aéropostale”. Depois de obter o brevet em 1937, ingressou no “California Institute of Technology”, para preparar o diploma de engenheiro aeronáutico e obter o brevet de piloto profissional.
Chegou a Inglaterra em 1940 e juntou-se às Forças Aéreas Francesas Livres em 1942, no seio da RAF. Tornou-se piloto de Spitfire, voando mais tarde no Tempest.
É o maior ás francês da Segunda Grande Guerra Mundial e, às suas numerosas vitórias no ar, há que acrescentar muitos aviões inimigos, locomotivas, camiões e carros de combate destruídos no solo e, ainda, o afundamento de duas vedetas lança-torpedos e de um submarino.
Recebeu 27 vezes a Cruz de Guerra com Palma e numerosas condecorações francesas e estrangeiras. Foi deputado aos 25 anos tendo sido reeleito por oito vezes.
Começou uma carreira de escritor, salientando-se o livro “O Grande Circo”, de que foram vendidos três milhões de exemplares e que foi traduzido em trinta línguas. Foi adaptado ao cinema várias vezes e, também, à banda desenhada. Segundo o escritor americano William Faulkner, este é «o melhor livro saído da guerra».
Falando fluentemente a língua portuguesa, serviu também de agente de ligação discreto entre a França (de Gaulle) e Portugal (Salazar), quando do início da guerra nas ex colónias portuguesas. Relacionou-se com personalidades de renome como Hemingway, Che Guevara, Allende, etc.
Em 1962 foi nomeado director comercial da sociedade “Max Holste”, que se tornaria mais tarde na “Reims Aviation” e que, sob a sua direcção, construiria perto de 5 000 aviões de turismo. Foi igualmente vice-presidente da Cessna Aircraft Company e administrador do grupo Marcel Dassault e da Renault. Em 1973 Clostermann leccionou na Escola do Estado-Maior da US Air Force.
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