EFEMÉRIDE – Pierre-François-Marie-Louis Boulle, escritor francês, conhecido mundialmente sobretudo pelos seus livros “A Ponte do Rio Kwai” e “O Planeta dos Macacos”, nasceu em Avinhão no dia 20 de Fevereiro de 1912. Faleceu em Paris, em 31 de Janeiro de 1994.
Formado em engenharia, trabalhou como técnico na Malásia, de 1936 a 1939. Durante a 2ª Guerra Mundial, alistou-se no exército na Indochina francesa. Quando os alemães ocuparam a França, ingressou no movimento “França Livre” em Singapura. Serviu como agente secreto, usando um passaporte inglês e o nome Peter John Rule, ajudando o movimento da resistência, na China, Burma e Indochina francesa. Em 1942 foi capturado no rio Mekong pelas forças fiéis ao governo colaboracionista de Vichy, sendo condenado a trabalhos forçados perpétuos. Em 1944 conseguiu evadir-se de Saigão e juntar-se de novo à Resistência, em Calcutá.
Acabado o conflito, foi feito Cavaleiro da Legião de Honra, recebeu a Medalha da Resistência, a Cruz de Guerra e a Medalha dos Evadidos. Viria a descrever as suas experiências durante a guerra na obra não ficcional “My Own River Kwai” (1967).
Boulle mudou-se entretanto para Paris. Sendo muito pobre na época, habitou um velho hotel, até que a irmã o convidou para morar consigo. Ela tinha uma filha, que Pierre ajudou a criar e queria mesmo adoptar, mas isso não aconteceu, pois ele não quis deixar uma família para formar outra. Passou o resto da sua vida morando com a irmã, o cunhado e a sobrinha.
Publicou o seu primeiro romance (“William Conrad”) em 1950. Em 1952 escreveu “A Ponte do Rio Kwai”, que se tornou um bestseller mundial, ganhando o Prémio Sainte-Beuve. O livro é baseado em experiências reais de Boulle durante a Guerra, sendo assim considerado semi-ficcional. Em 1957 David Lean adaptou-o ao cinema, ganhando vários Oscars, incluindo o de “Melhor Filme” e de “Melhor Actor (Alec Guinness). O próprio Boulle ganhou o prémio de “Melhor Guião Adaptado”.
Em 1967, doutra sua obra, “O Planeta dos Macacos”, um clássico da ficção científica, foi feito um filme que ganhou também um Oscar. Foram realizadas igualmente adaptações para televisão e banda desenhada.
Em 1976, pelo conjunto da sua obra, recebeu o “Grand Prix de la Société des Gens de Lettres”. Pierre Boulle foi um dos pioneiros da ficção científica francesa e é um dos autores franceses mais traduzidos e conhecidos no estrangeiro, principalmente nos Estados Unidos.
Cinco anos depois da morte de Pierre Boulle, a sua sobrinha descobriu vários manuscritos inéditos nos arquivos do tio. Quase ilegíveis, foi necessário passar a ferro cada uma das 20 000 páginas descobertas, para as restaurar. Depois deste fastidioso trabalho, conseguiu publicar um novo romance (“O Arqueólogo e o Mistério de Nefertiti”), escrito provavelmente entre 1949 e 1951, assim como várias novelas reunidas no livro “L'Enlèvement de l'Obélisque”.
Formado em engenharia, trabalhou como técnico na Malásia, de 1936 a 1939. Durante a 2ª Guerra Mundial, alistou-se no exército na Indochina francesa. Quando os alemães ocuparam a França, ingressou no movimento “França Livre” em Singapura. Serviu como agente secreto, usando um passaporte inglês e o nome Peter John Rule, ajudando o movimento da resistência, na China, Burma e Indochina francesa. Em 1942 foi capturado no rio Mekong pelas forças fiéis ao governo colaboracionista de Vichy, sendo condenado a trabalhos forçados perpétuos. Em 1944 conseguiu evadir-se de Saigão e juntar-se de novo à Resistência, em Calcutá.
Acabado o conflito, foi feito Cavaleiro da Legião de Honra, recebeu a Medalha da Resistência, a Cruz de Guerra e a Medalha dos Evadidos. Viria a descrever as suas experiências durante a guerra na obra não ficcional “My Own River Kwai” (1967).
Boulle mudou-se entretanto para Paris. Sendo muito pobre na época, habitou um velho hotel, até que a irmã o convidou para morar consigo. Ela tinha uma filha, que Pierre ajudou a criar e queria mesmo adoptar, mas isso não aconteceu, pois ele não quis deixar uma família para formar outra. Passou o resto da sua vida morando com a irmã, o cunhado e a sobrinha.
Publicou o seu primeiro romance (“William Conrad”) em 1950. Em 1952 escreveu “A Ponte do Rio Kwai”, que se tornou um bestseller mundial, ganhando o Prémio Sainte-Beuve. O livro é baseado em experiências reais de Boulle durante a Guerra, sendo assim considerado semi-ficcional. Em 1957 David Lean adaptou-o ao cinema, ganhando vários Oscars, incluindo o de “Melhor Filme” e de “Melhor Actor (Alec Guinness). O próprio Boulle ganhou o prémio de “Melhor Guião Adaptado”.
Em 1967, doutra sua obra, “O Planeta dos Macacos”, um clássico da ficção científica, foi feito um filme que ganhou também um Oscar. Foram realizadas igualmente adaptações para televisão e banda desenhada.
Em 1976, pelo conjunto da sua obra, recebeu o “Grand Prix de la Société des Gens de Lettres”. Pierre Boulle foi um dos pioneiros da ficção científica francesa e é um dos autores franceses mais traduzidos e conhecidos no estrangeiro, principalmente nos Estados Unidos.
Cinco anos depois da morte de Pierre Boulle, a sua sobrinha descobriu vários manuscritos inéditos nos arquivos do tio. Quase ilegíveis, foi necessário passar a ferro cada uma das 20 000 páginas descobertas, para as restaurar. Depois deste fastidioso trabalho, conseguiu publicar um novo romance (“O Arqueólogo e o Mistério de Nefertiti”), escrito provavelmente entre 1949 e 1951, assim como várias novelas reunidas no livro “L'Enlèvement de l'Obélisque”.
Sem comentários:
Enviar um comentário