sábado, 14 de abril de 2012

EFEMÉRIDEAlberto Augusto de Almeida Pimentel, escritor e jornalista português, nasceu no Porto em 14 de Abril de 1849. Morreu em Queluz no dia 19 de Julho de 1925.
Frequentou apenas a instrução pública, não tendo podido, por motivos de ordem económica, aceder ao ensino superior como era pretensão do pai.
Tendo-se sentido fascinado pela imprensa, ofereceu-se à Redacção do “Jornal do Porto” e foi ali acolhido como tradutor e revisor, iniciando assim a sua carreira no jornalismo.
Simultaneamente, após acordo com o editor de Lisboa António Maria Pereira, começou a escrever o romance “O testamento de Sangue”. Devido a um atraso no folhetim “Os dramas de Paris” de Ponson du Terrail, a publicar no jornal, o editor do mesmo convenceu Alberto Pimentel a publicar aquele romance sob a forma de folhetim e só posteriormente em livro.
Entre 1871 e 1872 travou com Alexandre da Conceição uma intensa discussão nas páginas do jornal, posteriormente compiladas no livro “Nervosos, Linfáticos e Sanguíneos”.
Em 1873, mudou-se para Lisboa e publicou o romance “A porta do Paraíso” e a compilação de crónicas “Entre o café e o cognac”. Iniciou na livraria de António Maria Pereira, estreitas relações de amizade com este editor e com o bibliófilo Inocêncio Francisco da Silva, que haveria de ser o responsável pela proposição de Alberto Pimentel para sócio da Academia Real das Ciências.
Em 1875, esteve em Coimbra como vogal de uma comissão de exames de instrução pública.
Pertencia ao “Partido Regenerador”, tendo sido eleito deputado em várias legislaturas pelo círculo da Póvoa do Varzim.
Foi um escritor muito prolífico, tendo deixado uma vasta e variada obra: 18 romances; várias biografias, entre as quais as de Júlio Dinis, de Camilo Castelo Branco e do poeta Chiado; dois livros de memórias; duas peças de teatro; oito livros de poesia; diversas obras sobre politica; ensaios; livros sobre etnografia, tradições populares e viagens; contos, novelas e pequenas histórias; crónicas, folhetins e algumas traduções.
Colaborou no “Almanaque da Livraria Internacional” (1873), no “Manual de legislação usual para uso da Câmara dos Dignos Pares do Reino” (1891/1894) e na “Revista de Setúbal” (1884/1909).

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