EFEMÉRIDE – Jean Dorothy Seberg, actriz de cinema norte-americana, nasceu em Marshalltown, no Iowa, em 13 de Novembro de 1938. Morreu em Paris, cidade onde passou grande parte da sua carreira, em 8 de Setembro de 1979.
Filha de uma professora e de um farmacêutico, a família era de confissão luterana e de origem sueca. Depois de estudar na Universidade de Iowa, foi para Paris em 1957. Participou num casting para escolher a jovem que faria o papel principal de “Joana D'Arc” de Otto Preminger. Foi ela a escolhida entre mais de oito mil candidatas e, a partir daí, começou uma carreira fulgurante.
Desde o estado do Iowa natal até à cidade de Paris e ao movimento Nouvelle Vague, de que foi um ícone, Jean Seberg incarnou o ideal feminino de uma geração, tornando-se célebre pela sua beleza e espontaneidade.
Casou-se quatro vezes e confessou não ter sido feliz com nenhum dos maridos. O primeiro foi o cineasta François Moreuil (com quem foi viver em Paris); depois o escritor e diplomata Romain Gary (que fez dela uma figura da vida cultural dos anos 1960); seguiram-se o realizador Dennis Berry e o actor marroquino Ahmed Hasni.
Foi uma das primeiras actrizes a engajar-se politicamente, fazendo ouvir a voz dos negros americanos vítimas de opressão e chegando a estar sob vigilância do FBI.
Os seus principais filmes foram “Bonjour Tristesse” de Preminger, “À bout de souffle” de Jean-Luc Godard, contracenando com Jean-Paul Belmondo, e “Lilith” de Robert Rossen.
Abusava de medicamentos e de bebidas alcoólicas, tendo tentado suicidar-se por várias vezes. Estava precisamente a passar por um momento de forte depressão, quando foi encontrada morta dentro do seu carro estacionado junto do rio Sena. Não havia notícias dela desde 30 de Agosto de 1979. O motivo oficial do óbito foi uma overdose maciça de barbitúricos e de álcool (8,2 g por litro de sangue…).
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