EFEMÉRIDE
– Alexander Pope, um dos maiores poetas britânicos do século XVIII, nasceu
em Londres no dia 21 de Maio de 1688. Morreu em Twickenham, em 30 de Maio
de 1744.
A
sua mocidade foi cheia de contratempos, consequência de ser filho de um
comerciante católico. Foi mesmo proibido de frequentar escolas e universidades
mas, apesar disso, foi educado com esmero. Várias doenças e uma deformidade
física nos discos intervertebrais fizeram com que ele desenvolvesse um carácter
complicado.
A
principal contribuição de Pope para a literatura foi constituída por ensaios e
poemas, nos quais expôs as suas ideias estéticas e filosóficas. São obras
didácticas ou filosóficas, como o “Ensaio sobre a crítica”, livro de
doutrina neoclássica escrito aos 23 anos, no qual defende os seus pontos de
vista sobre a “verdadeira” poesia, e “Ensaio sobre o Homem” (1733/34),
no qual discute se é ou não possível reconciliar os males deste mundo com a
crença no criador justo e misericordioso. Compôs também uma sátira, “The
Dunciad”, em que declara vago o trono da torpeza, do aborrecimento e da
estupidez e propõe o nome dos seus inimigos para o ocupar. É a sua obra mais
conhecida. Foi aliás como satírico e moralista que se notabilizou na segunda
parte da sua vida, quando escreveu “O rapto da Madeixa”, em que
ridiculariza a extrema delicadeza da corte de Inglaterra.
Para
muitos, Alexander Pope foi o satírico britânico mais brilhante do seu tempo e
também o primeiro a ter fama internacional. Será o escritor inglês mais citado,
depois de Shakespeare. Segundo alguns estudiosos, teria pertencido à franco-maçonaria,
mas o facto não pôde ser confirmado.
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