EFEMÉRIDE
– Stefanie Zweig, escritora alemã de origem judaica, nasceu em Głubczyce no
dia 19 de Setembro de 1932. Morreu em Frankfurt, em 25 de Abril de 2014. O
seu livro mais conhecido é o romance autobiográfico “Nirgendwo in Afrika”
(1998), baseado na sua vida no Quénia. Esta obra foi adaptada ao cinema e
premiada com o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2002.
A
família, por ser judaica, fugiu da Alemanha nazi em 1938, refugiando-se em
África. Passaram de uma vida urbana em Breslau (hoje Wrocław), para uma fazenda
no Quénia. A pequena Stefanie tinha apenas cinco anos. Estudou num colégio
inglês.
Zweig
voltou ao Quénia duas vezes, desde que deixou o país em 1947. Encontrou ainda o
local da fazenda, que tinha sido entretanto destruída.
A
sua adolescência na Alemanha foi relatada noutro romance autobiográfico: “Irgendwo
in Deutschland”.
Nostálgica
de África, a maioria dos livros de Zweig irão descrever a sua infância, as suas
aventuras, as suas impressões e os seus sentimentos. O seu primeiro romance ‘africano’
foi “Ein Mund voll Erde” (1980), que ganhou vários prémios e no qual
conta a sua paixão por um menino kikuyu.
Stefanie
Zweig foi durante trinta anos responsável pelo suplemento literário de um
jornal de Frankfurt. Mais tarde, começou a escrever também literatura infantil
e, seguidamente, dedicou-se a novelas. Vários dos seus livros são best-sellers
na Alemanha.
Recebeu
em 1993 a
medalha da Ordem do Mérito da República Federal Alemã. Apesar da
similitude dos nomes, Stefanie Zweig nada tem a ver com o escritor austríaco
Stefan Zweig (1881/1942).
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