EFEMÉRIDE
– Gustavo Alberto Caratão Soromenho, advogado português, opositor do
regime do Estado Novo, morreu em Lisboa no dia 22 de Setembro de 2001.
Nascera também em Lisboa, Alfama, em 20 de Novembro de 1907.
Era
filho e neto de republicanos, com excepção da mãe que era monárquica. Fez a
instrução primária no Colégio Fratelense (o nome da escola deriva dos
proprietários serem do Fratel, na Beira Baixa, tal como o avô de Soromenho).
Entrou, aos nove anos, para o Liceu Gil Vicente. Durante o liceu,
frequentava a revista “Seara Nova”, onde conversava e discutia com
personalidades como Raul Brandão, Rodrigues Miguéis, António Sérgio e Câmara
Reis.
Foi
um dos fundadores do Movimento de Unidade Democrática (MUD) em
1945 e do Partido Socialista em 1973, na Alemanha. Era membro da Maçonaria
Portuguesa/Grande Oriente Lusitano. Esteve preso pela PIDE (polícia
política) devido à sua oposição ao regime de Salazar.
Foi
nomeado administrador do jornal “República” em 1973, onde permaneceu em
funções até ao saneamento político de que o jornal foi alvo e que deu origem ao
Caso República durante no chamado Verão Quente de 1975. Depois do
25 de Abril 1974, nunca aceitou um cargo político, apesar de ter sido
convidado.
Morreu
na sua residência aos 93 anos de idade, sendo sepultado no Cemitério do Alto
de São João, em Lisboa.
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