EFEMÉRIDE - Anne Mansfield
Sullivan, educadora norte-americana,
mais conhecida por ter sido professora de Helen Keller, uma adolescente
surda-cega a quem ensinou por meio da Língua
de Sinais por intermédio do Tacto, nasceu em Feeding Hills, no Massachusetts,
em 14 de Abril de 1866. Morreu em Nova Iorque no dia 20 de Outubro de 1936.
Anne Sullivan também era deficiente visual. Havia estado quase cega, mas depois de nove operações, recuperou alguns graus da visão.
Anne era filha de imigrantes irlandeses. Tinha um irmão, que contraiu a tuberculose. Foi vítima da pobreza e dos maus-tratos do pai, que era alcoólatra. Aos cinco anos, contraiu tracoma que quase a levou à cegueira. Dois anos depois, a mãe morreu e o pai abandonou-a e ao seu irmão num orfanato em Tewksbury, onde o irmão morreu pouco tempo depois.
Quando o presidente da Secretaria Estadual de Instituições de Caridade, Frank Sanborn, visitou o orfanato, Anne jogou-se literalmente aos seus pés e, chorando, pediu-lhe: «Sr. Sanborn, eu quero ir à escola.».
Depois de recuperar a visão por meio de uma série de operações e de se graduar como oradora em 1886, no Instituto Perkins para Cegos, iniciou a sua longa carreira, como professora de Helen Keller.
Quando Anne Sullivan chegou, Helen tinha sete anos e era muito indisciplinada. Anne começou por incutir-lhe disciplina. Era utilizado o alfabeto ASL - Linguagem de Sinais de Tacto. Assistia às aulas com Helen e monitorizava-a, no Instituto Perkins, na Escola de Cambridge para Jovens Senhoras e na Faculdade de Radcliffe.
Todos os que entraram em contacto com Anne Sullivan se surpreenderam com a sua facilidade de comunicação e ensino e com a aprendizagem avançada da aluna, em relação a outros alunos cegos e surdos mais adiantados do que ela.
Após Helen se ter formado, Anne continuou a acompanhá-la nas suas viagens e palestras. Quando Helen se formou em Radcliffe, Anne casou-se com um jovem instrutor de Harvard, John Albert Macy (1905). Os três viveram juntos até 1912, ano em que o casal se separou.
Anne e Helen eram muito procuradas para palestras, que tinham por finalidade granjear fundos a favor da Fundação Americana para Cegos.
No final da sua vida, Anne recebeu o reconhecimento da Universidade Templo, do Instituto Educacional da Escócia e da Fundação Memorial Roosevelt, pelos ensinamentos a Helen Keller. O seu nome foi dado a uma cratera do planeta Vénus - a Cratera Sullivan.
Helen Keller viveria até 1968, dando conferências, tornando-se escritora e activista social. Foi a primeira pessoa surda e cega a obter um bacharelato, graças em grande parte aos conhecimentos e dedicação de Anne Sullivan.
Anne Sullivan também era deficiente visual. Havia estado quase cega, mas depois de nove operações, recuperou alguns graus da visão.
Anne era filha de imigrantes irlandeses. Tinha um irmão, que contraiu a tuberculose. Foi vítima da pobreza e dos maus-tratos do pai, que era alcoólatra. Aos cinco anos, contraiu tracoma que quase a levou à cegueira. Dois anos depois, a mãe morreu e o pai abandonou-a e ao seu irmão num orfanato em Tewksbury, onde o irmão morreu pouco tempo depois.
Quando o presidente da Secretaria Estadual de Instituições de Caridade, Frank Sanborn, visitou o orfanato, Anne jogou-se literalmente aos seus pés e, chorando, pediu-lhe: «Sr. Sanborn, eu quero ir à escola.».
Depois de recuperar a visão por meio de uma série de operações e de se graduar como oradora em 1886, no Instituto Perkins para Cegos, iniciou a sua longa carreira, como professora de Helen Keller.
Quando Anne Sullivan chegou, Helen tinha sete anos e era muito indisciplinada. Anne começou por incutir-lhe disciplina. Era utilizado o alfabeto ASL - Linguagem de Sinais de Tacto. Assistia às aulas com Helen e monitorizava-a, no Instituto Perkins, na Escola de Cambridge para Jovens Senhoras e na Faculdade de Radcliffe.
Todos os que entraram em contacto com Anne Sullivan se surpreenderam com a sua facilidade de comunicação e ensino e com a aprendizagem avançada da aluna, em relação a outros alunos cegos e surdos mais adiantados do que ela.
Após Helen se ter formado, Anne continuou a acompanhá-la nas suas viagens e palestras. Quando Helen se formou em Radcliffe, Anne casou-se com um jovem instrutor de Harvard, John Albert Macy (1905). Os três viveram juntos até 1912, ano em que o casal se separou.
Anne e Helen eram muito procuradas para palestras, que tinham por finalidade granjear fundos a favor da Fundação Americana para Cegos.
No final da sua vida, Anne recebeu o reconhecimento da Universidade Templo, do Instituto Educacional da Escócia e da Fundação Memorial Roosevelt, pelos ensinamentos a Helen Keller. O seu nome foi dado a uma cratera do planeta Vénus - a Cratera Sullivan.
Helen Keller viveria até 1968, dando conferências, tornando-se escritora e activista social. Foi a primeira pessoa surda e cega a obter um bacharelato, graças em grande parte aos conhecimentos e dedicação de Anne Sullivan.
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