quarta-feira, 7 de agosto de 2019

7 DE AGOTO - CARLOS MONZÓN


EFEMÉRIDE - Carlos Monzón, pugilista argentino, que foi campeão mundial na categoria de médios entre 1970 e 1977, nasceu em San Javier no dia 7 de Agosto de 1942. Morreu em Os Cerrillos, em 8 de Janeiro de 1995.
É considerado o maior representante do boxe argentino e um dos melhores na história do boxe, além de ser indicado como um dos melhores desportistas argentinos de toda a história.
Num ranking de todos os tempos do site “Boxrec” foi colocado na posição nº 7. A revista “The Ring” colocou-o no número 11 da lista dos melhores pugilistas de sempre. Em 1990, foi incorporado no International Boxing Hall of Fame.
Começou, como amador, aos 17 anos. Durante três anos, disputou 87 combates, fechando a sua carreira de amador com 73 vitórias, 6 derrotas e 8 nulos.
Combateu pela primeira vez como profissional em Fevereiro de 1963, na categoria de médios. Invencível em oito combates, conheceu a primeira derrota, aos pontos, em Agosto. Em 1964, foi batido duas vezes por decisão dos árbitros. Esta terceira derrota seria a última da sua carreira.
Em Setembro de 1966, fez frente a Jorge Jose Fernandez, para o título de campeão argentino, que conquistou por decisão unânime dos juízes, após 12 rounds. Depois de dez novas vitórias, voltou a encontrar Fernández, então para o título de campeão da América do Sul. Volta a ganhar e defenderia depois este título por duas vezes.  
Em Novembro de 1970, defrontou o italiano Nino Benvenuti, campeão do Mundo, batendo-o por KO. Voltou a defrontá-lo no ano seguinte, num combate desforra, e de novo venceu.
Após 14 vitórias em combates para defender o título mundial, pôs termo à sua carreira em Julho de 1977.
Monzón manteve, durante alguns anos, uma relação com a modelo uruguaia Alicia Muñiz, tendo tido um filho. Depois de uma briga em Mar del Plata, Argentina, em 1988, Monzón perdeu o controlo e começou a bater em Alicia. Ele atirou-a da varanda do segundo andar do prédio onde estavam e, depois, atirou-se também. No ano seguinte, foi julgado e condenado por homicídio a 11 anos de prisão. Monzón afirmava estar inocente e dizia que a companheira tinha caído acidentalmente, no decorrer da briga.
Carlos Monzón faleceu aos 52 anos, vítima de um acidente de automóvel, quando regressava à penitenciária de Las Flores, depois de ter passado um fim-de-semana em liberdade, junto da família.

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