EFEMÉRIDE - Alberto Korda, de seu verdadeiro nome Alberto Díaz Gutiérrez, fotógrafo cubano, morreu em Paris, no dia 25 de Maio de 2001, vítima de crise cardíaca. Nascera em Havana, em 14 de Setembro de 1928 e tornou-se famoso pela fotografia de Che Guevara, que ainda hoje corre mundo.
Korda começara a sua carreira, fotografando casamentos, festas e baptizados. Depois, abriu um estúdio e dedicou-se à publicidade e à moda. Aderiu à revolução de Fidel Castro e fotografou Che Guevara para o jornal cubano “Revolución”. Apenas duas fotos, uma na horizontal e outra na vertical. Mal sabia ele que uma delas se tornaria numa das fotografias mais reproduzidas no mundo inteiro e um verdadeiro ícone de todos os movimentos de esquerda. Um italiano aproveitou uma delas, precisamente a horizontal, cortou-lhe os lados, fez posters e espalhou-os por todo o lado, depois de Che Guevara ter sido assassinado na Bolívia. Mais tarde, um artista escocês criou uma estampa e colocou-a no domínio público.
Alberto Korda nunca recebeu qualquer remuneração ou direitos de autor por aquela foto e nada fez por isso. Dizia ele que “sendo partidário dos ideais pelos quais Guevara tinha morrido, não se podia opor à reprodução da fotografia, por todos os que quisessem propagar a sua memória e as suas causas de justiça social”. Apresentou queixa sim, em 2000, contra a marca de vodka “Smirnoff”, que utilizara a fotografia, mas para efeitos publicitários. Ganhou em tribunal e recebeu 50 000 dólares de indemnização, que entregou aos “Serviços Médicos Cubanos”. “Se Che Guevara fosse vivo, teria feito a mesma coisa” - afirmou.
Foi fotógrafo da Revolução durante dez anos. Depois, de 1968 a 1978, dedicou-se à fotografia submarina, tendo visto as suas fotografias expostas no Japão. Era admirado em todo o mundo. Estava justamente em Paris, para apresentar a sua obra, quando a morte o surpreendeu.
Korda começara a sua carreira, fotografando casamentos, festas e baptizados. Depois, abriu um estúdio e dedicou-se à publicidade e à moda. Aderiu à revolução de Fidel Castro e fotografou Che Guevara para o jornal cubano “Revolución”. Apenas duas fotos, uma na horizontal e outra na vertical. Mal sabia ele que uma delas se tornaria numa das fotografias mais reproduzidas no mundo inteiro e um verdadeiro ícone de todos os movimentos de esquerda. Um italiano aproveitou uma delas, precisamente a horizontal, cortou-lhe os lados, fez posters e espalhou-os por todo o lado, depois de Che Guevara ter sido assassinado na Bolívia. Mais tarde, um artista escocês criou uma estampa e colocou-a no domínio público.
Alberto Korda nunca recebeu qualquer remuneração ou direitos de autor por aquela foto e nada fez por isso. Dizia ele que “sendo partidário dos ideais pelos quais Guevara tinha morrido, não se podia opor à reprodução da fotografia, por todos os que quisessem propagar a sua memória e as suas causas de justiça social”. Apresentou queixa sim, em 2000, contra a marca de vodka “Smirnoff”, que utilizara a fotografia, mas para efeitos publicitários. Ganhou em tribunal e recebeu 50 000 dólares de indemnização, que entregou aos “Serviços Médicos Cubanos”. “Se Che Guevara fosse vivo, teria feito a mesma coisa” - afirmou.
Foi fotógrafo da Revolução durante dez anos. Depois, de 1968 a 1978, dedicou-se à fotografia submarina, tendo visto as suas fotografias expostas no Japão. Era admirado em todo o mundo. Estava justamente em Paris, para apresentar a sua obra, quando a morte o surpreendeu.
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