EFEMÉRIDE - Yolanda Gigliotti, conhecida como Dalida, cantora e actriz egípcia, de origem italiana, que fez toda a carreira em França, morreu em Paris, no dia 3 de Maio de 1987. Nascera no Cairo, em 17 de Janeiro de 1933. Recebeu mais de cinquenta discos de ouro e foi a primeira cantora a receber um disco de diamante.
Dalida foi para Paris, com 21 anos, na intenção de fazer cinema, depois de ter conquistado vários concursos de beleza na sua terra natal, incluindo o de Miss Egipto em 1954, e de ter feito vários filmes secundários. Em breve percebeu, no entanto, que o “curriculum” de pouco valia junto dos produtores franceses e orientou então a sua carreira para a canção.
Tudo começou num concurso “à procura de novos talentos”, organizado na célebre sala de espectáculos Olympia de Paris, onde estavam grandes nomes do Music-Hall francês. Rapidamente foi convidada a gravar o seu primeiro disco, com "Madona", uma adaptação francesa de uma canção de Amália Rodrigues (Barco Negro). Os dois primeiros discos não tiveram muito êxito. Esse só viria com Bambino, que vendeu um milhão de exemplares.
A sua vida privada, porém, não era tão feliz quanto a sua carreira: um casamento e um divórcio, várias ligações amorosas e o suicídio de uma das suas paixões. Em 1969, descobriu a filosofia oriental e pensou mesmo abandonar a carreira. Limitou-se, no entanto, a alterar o repertório.
Em 1970, suicidou-se o seu ex-marido e empresário. Em 1975, suicidou-se um amigo. Em 1983, suicidou-se Richard Chamfray, seu companheiro durante nove anos; neste mesmo ano, um aborto tinha-a deixado estéril. Foi tratada por um psicanalista e por um especialista em endocrinologia.
Paradoxalmente, os êxitos na música não paravam e participou com talento num filme. A sua carreira, no entanto, não conseguia disfarçar o drama da sua vida e, na noite de 2 para 3 de Maio de 1987, foi a sua vez de suicidar-se. Mesmo depois morrer, continuou a ser um ídolo, quase um mito, tendo sido publicados vários livros sobre a sua vida. Foram feitos igualmente vários filmes, telenovelas e canções, entre as quais uma de Charles Aznavour. Uma praça em Paris, perto de onde ela morava, tem o seu nome.
Dalida vendeu mais de setenta milhões de discos em todo o Mundo. Faltou-lhe “apenas” ser feliz...
Dalida foi para Paris, com 21 anos, na intenção de fazer cinema, depois de ter conquistado vários concursos de beleza na sua terra natal, incluindo o de Miss Egipto em 1954, e de ter feito vários filmes secundários. Em breve percebeu, no entanto, que o “curriculum” de pouco valia junto dos produtores franceses e orientou então a sua carreira para a canção.
Tudo começou num concurso “à procura de novos talentos”, organizado na célebre sala de espectáculos Olympia de Paris, onde estavam grandes nomes do Music-Hall francês. Rapidamente foi convidada a gravar o seu primeiro disco, com "Madona", uma adaptação francesa de uma canção de Amália Rodrigues (Barco Negro). Os dois primeiros discos não tiveram muito êxito. Esse só viria com Bambino, que vendeu um milhão de exemplares.
A sua vida privada, porém, não era tão feliz quanto a sua carreira: um casamento e um divórcio, várias ligações amorosas e o suicídio de uma das suas paixões. Em 1969, descobriu a filosofia oriental e pensou mesmo abandonar a carreira. Limitou-se, no entanto, a alterar o repertório.
Em 1970, suicidou-se o seu ex-marido e empresário. Em 1975, suicidou-se um amigo. Em 1983, suicidou-se Richard Chamfray, seu companheiro durante nove anos; neste mesmo ano, um aborto tinha-a deixado estéril. Foi tratada por um psicanalista e por um especialista em endocrinologia.
Paradoxalmente, os êxitos na música não paravam e participou com talento num filme. A sua carreira, no entanto, não conseguia disfarçar o drama da sua vida e, na noite de 2 para 3 de Maio de 1987, foi a sua vez de suicidar-se. Mesmo depois morrer, continuou a ser um ídolo, quase um mito, tendo sido publicados vários livros sobre a sua vida. Foram feitos igualmente vários filmes, telenovelas e canções, entre as quais uma de Charles Aznavour. Uma praça em Paris, perto de onde ela morava, tem o seu nome.
Dalida vendeu mais de setenta milhões de discos em todo o Mundo. Faltou-lhe “apenas” ser feliz...
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