EFEMÉRIDE - Humberto da Silva Delgado, oficial português da Força Aérea, que ficou conhecido como o General Sem Medo, nasceu em Brogueira, Torres Novas, no dia 15 de Maio de 1906. Foi assassinado pela PIDE (polícia política portuguesa) em Villanueva del Fresno, Espanha, em 13 de Fevereiro de 1965. Humberto Delgado tinha abanado seriamente os alicerces da ditadura salazarista, quando se candidatou à Presidência da República, em 1958. Só não ganhou as eleições porque elas foram fraudulentas, desde o recenseamento até ao resultado, dando a vitória ao candidato do regime.
Concluiu o Curso do Colégio Militar com 16 anos, entrou para a Escola do Exército e, em 1925, foi colocado na Escola Prática de Artilharia, vindo a participar no Movimento que implantou a Ditadura Militar que, anos mais tarde, daria lugar ao regime salazarista. Frequentou o curso de piloto aviador, enveredando pela força aérea. Durante muitos anos foi fiel seguidor do regime, o que, aliado a qualificações técnicas obtidas nos Estados Unidos, lhe possibilitou uma meteórica ascensão na carreira, vindo a ser, com 47 anos, o mais jovem general da Força Aérea Portuguesa. Foi Director-Geral da Aeronáutica Civil e teve papel importante na criação da TAP, Transportes Aéreos Portugueses. A partir da década de “50”, começou a afastar-se progressivamente de Salazar, se bem que este o tenha colocado em Washington como Chefe da Missão Militar, entre 1952 e 57.
Nas eleições de 1958, reuniu à sua volta toda a oposição, tendo então afirmado, referindo-se a Salazar, que “se ganhasse as eleições, obviamente o demitia”. Com aquela curta frase teria decidido a sua “derrota” e o seu “destino”.
Em 1959, expulso das forças armadas e sentindo-se ameaçado, pediu asilo político na Embaixada do Brasil, partindo para o Rio de Janeiro. Participou depois no golpe militar de Beja, em 1962, que fracassou. Tinha-se deslocado a Portugal clandestinamente e fez-se fotografar em pleno centro de Lisboa, o que terá enfurecido a polícia política, que jurou vingança. Instalou-se depois na Argélia, a partir de 1963.
Em 1965, foi atraído a uma cilada junto da fronteira espanhola. Julgando vir encontrar-se com militares e emissários da Oposição, foi esperado pela polícia política que o assassinou, bem assim como a sua secretária brasileira Arajaryr Campos.
Em 1990, a título póstumo, foi promovido a Marechal e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional.
Concluiu o Curso do Colégio Militar com 16 anos, entrou para a Escola do Exército e, em 1925, foi colocado na Escola Prática de Artilharia, vindo a participar no Movimento que implantou a Ditadura Militar que, anos mais tarde, daria lugar ao regime salazarista. Frequentou o curso de piloto aviador, enveredando pela força aérea. Durante muitos anos foi fiel seguidor do regime, o que, aliado a qualificações técnicas obtidas nos Estados Unidos, lhe possibilitou uma meteórica ascensão na carreira, vindo a ser, com 47 anos, o mais jovem general da Força Aérea Portuguesa. Foi Director-Geral da Aeronáutica Civil e teve papel importante na criação da TAP, Transportes Aéreos Portugueses. A partir da década de “50”, começou a afastar-se progressivamente de Salazar, se bem que este o tenha colocado em Washington como Chefe da Missão Militar, entre 1952 e 57.
Nas eleições de 1958, reuniu à sua volta toda a oposição, tendo então afirmado, referindo-se a Salazar, que “se ganhasse as eleições, obviamente o demitia”. Com aquela curta frase teria decidido a sua “derrota” e o seu “destino”.
Em 1959, expulso das forças armadas e sentindo-se ameaçado, pediu asilo político na Embaixada do Brasil, partindo para o Rio de Janeiro. Participou depois no golpe militar de Beja, em 1962, que fracassou. Tinha-se deslocado a Portugal clandestinamente e fez-se fotografar em pleno centro de Lisboa, o que terá enfurecido a polícia política, que jurou vingança. Instalou-se depois na Argélia, a partir de 1963.
Em 1965, foi atraído a uma cilada junto da fronteira espanhola. Julgando vir encontrar-se com militares e emissários da Oposição, foi esperado pela polícia política que o assassinou, bem assim como a sua secretária brasileira Arajaryr Campos.
Em 1990, a título póstumo, foi promovido a Marechal e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional.
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