EFEMÉRIDE - Marlene Dietrich, de seu nome verdadeiro Maria Magdelene Dietrich, actriz e cantora americana de origem alemã, morreu em Paris, no dia 6 de Maio de 1992 . Nascera em Berlim-Schöneberg, no dia 27 de Dezembro de 1901.
Estreou-se no Teatro aos 21 anos, iniciando uma carreira discreta que duraria apenas cinco anos. Descoberta por um realizador de Cinema austríaco, foi convidada para protagonizar “O Anjo Azul”, baseado num romance de Heinrich Mann. Depois de fazer sete filmes com este realizador (Josef von Sternberg), foi para Hollywood onde desenvolveu uma carreira notável.
Hitler convidara-a para colaborar em filmes pró-nazis, mas Marlene Dietrich recusou, naturalizando-se americana, o que o ditador alemão considerou uma traição. Como resposta, Marlene voou para junto das tropas aliadas, onde cantou para os soldados. Foi desde daí que, além de representar, passou igualmente a cantar nos seus filmes.
A partir de 1951, fez vários espectáculos de cabaret em Las Vegas e, dez anos depois, foi convidada para um filme que chocaria o mundo - “Julgamento em Nuremberga” tratava pela primeira vez do holocausto, do nazismo e do julgamento que condenou alguns dos líderes alemães.
Fez várias tournées pelo estrangeiro, mas só regressou à Alemanha nos anos 60, sendo mal recebida no aeroporto, certamente por saudosistas de Hitler. Cuspiram-lhe na cara e ela, em comunicação à Imprensa, declarou que nunca mais voltaria à pátria alemã, porque «ela e os alemães já não falavam a mesma língua». Cumpriu a palavra, pois só voltou à terra natal depois de morrer, para ser enterrada.
Fez o último filme em 1978, contracenando com David Bowie, entrando ainda em alguns programas de Rádio e de Televisão. Depois, recolheu-se no seu apartamento em Paris, onde morreu aos 91 anos. Apesar da idade, ainda esteve envolto em mistério o seu desaparecimento: morte natural (o mais provável), excesso de calmantes tomados com o desgosto de envelhecer ou suicídio perante a doença de Alzheimer.
Teria sido a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 20. Foi homenageada com uma estrela no célebre “Passeio da Fama” em Hollywood.
Berlim pediu desculpas póstumas pelos acontecimentos de “60” e dedicou-lhe a Praça Marlene Dietrich, num bairro moderno, junto do Museu do Filme de Berlim.
Estreou-se no Teatro aos 21 anos, iniciando uma carreira discreta que duraria apenas cinco anos. Descoberta por um realizador de Cinema austríaco, foi convidada para protagonizar “O Anjo Azul”, baseado num romance de Heinrich Mann. Depois de fazer sete filmes com este realizador (Josef von Sternberg), foi para Hollywood onde desenvolveu uma carreira notável.
Hitler convidara-a para colaborar em filmes pró-nazis, mas Marlene Dietrich recusou, naturalizando-se americana, o que o ditador alemão considerou uma traição. Como resposta, Marlene voou para junto das tropas aliadas, onde cantou para os soldados. Foi desde daí que, além de representar, passou igualmente a cantar nos seus filmes.
A partir de 1951, fez vários espectáculos de cabaret em Las Vegas e, dez anos depois, foi convidada para um filme que chocaria o mundo - “Julgamento em Nuremberga” tratava pela primeira vez do holocausto, do nazismo e do julgamento que condenou alguns dos líderes alemães.
Fez várias tournées pelo estrangeiro, mas só regressou à Alemanha nos anos 60, sendo mal recebida no aeroporto, certamente por saudosistas de Hitler. Cuspiram-lhe na cara e ela, em comunicação à Imprensa, declarou que nunca mais voltaria à pátria alemã, porque «ela e os alemães já não falavam a mesma língua». Cumpriu a palavra, pois só voltou à terra natal depois de morrer, para ser enterrada.
Fez o último filme em 1978, contracenando com David Bowie, entrando ainda em alguns programas de Rádio e de Televisão. Depois, recolheu-se no seu apartamento em Paris, onde morreu aos 91 anos. Apesar da idade, ainda esteve envolto em mistério o seu desaparecimento: morte natural (o mais provável), excesso de calmantes tomados com o desgosto de envelhecer ou suicídio perante a doença de Alzheimer.
Teria sido a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 20. Foi homenageada com uma estrela no célebre “Passeio da Fama” em Hollywood.
Berlim pediu desculpas póstumas pelos acontecimentos de “60” e dedicou-lhe a Praça Marlene Dietrich, num bairro moderno, junto do Museu do Filme de Berlim.
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