EFEMÉRIDE - Maria Lacerda de Moura, educadora, conferencista, jornalista, escritora, anarquista e pioneira do feminismo no Brasil, nasceu em Manhuaçu, Minas Gerais, no dia 16 de Maio de 1887. Morreu no Rio de Janeiro, em 20 de Março de 1945.
Em 1920, fundou no Rio de Janeiro a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher. A partir de 1921, já a viver em São Paulo, colaborou activamente na imprensa, sobretudo operária, e fundou a Federação Internacional Feminina, em São Paulo e em Santos. Entre 1928 e 37, viveu em Guararema, numa comunidade agrícola autogestionária, constituída por objectores de consciência. O governo de Getúlio Vargas viria a forçar o seu desmantelamento e Maria Lacerda de Moura voltou ao Rio de Janeiro, onde foi trabalhar para uma Rádio, lendo horóscopos.
Fez parte da Maçonaria e da Rosa Cruz, desligando-se desta última quando soube que a respectiva sede, em Berlim, tinha sido cedida aos nazis. Escreveu muitos livros sobre Educação, Pedagogia e Linguística, sobre a Mulher e o Feminismo e sobre o Fascismo e a Religião.
Entre os temas abordados na sua obra, assinala-se a educação sexual dos jovens, a virgindade, o amor livre, o direito ao prazer sexual, o divórcio, a maternidade consciente e a prostituição, de onde se pode imaginar facilmente quanto estava avançada em relação à época em que viveu. Os seus escritos tiveram eco na imprensa brasileira, uruguaia, argentina e espanhola.
Muito independente, a sua vida esteve cheia de rompimentos. Com a família, com as feministas, com os comunistas e com os anarquistas. Sócrates, Gandhi e Tolstoi eram os seus heróis.
Em 1920, fundou no Rio de Janeiro a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher. A partir de 1921, já a viver em São Paulo, colaborou activamente na imprensa, sobretudo operária, e fundou a Federação Internacional Feminina, em São Paulo e em Santos. Entre 1928 e 37, viveu em Guararema, numa comunidade agrícola autogestionária, constituída por objectores de consciência. O governo de Getúlio Vargas viria a forçar o seu desmantelamento e Maria Lacerda de Moura voltou ao Rio de Janeiro, onde foi trabalhar para uma Rádio, lendo horóscopos.
Fez parte da Maçonaria e da Rosa Cruz, desligando-se desta última quando soube que a respectiva sede, em Berlim, tinha sido cedida aos nazis. Escreveu muitos livros sobre Educação, Pedagogia e Linguística, sobre a Mulher e o Feminismo e sobre o Fascismo e a Religião.
Entre os temas abordados na sua obra, assinala-se a educação sexual dos jovens, a virgindade, o amor livre, o direito ao prazer sexual, o divórcio, a maternidade consciente e a prostituição, de onde se pode imaginar facilmente quanto estava avançada em relação à época em que viveu. Os seus escritos tiveram eco na imprensa brasileira, uruguaia, argentina e espanhola.
Muito independente, a sua vida esteve cheia de rompimentos. Com a família, com as feministas, com os comunistas e com os anarquistas. Sócrates, Gandhi e Tolstoi eram os seus heróis.
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