EFEMÉRIDE – Inês de Castro, nobre espanhola, amante do futuro rei D. Pedro I de Portugal, de quem teve vários filhos, foi executada em Coimbra no dia 7 de Janeiro de 1355, por ordem de D. Afonso IV, pai do príncipe Pedro. Nascera na Galiza em 1320.
Inês de Castro, que era filha de um fidalgo galego e de uma dama portuguesa, chegou a Portugal em 1340, como aia de Constança Manuel que iria casar com o príncipe Pedro, herdeiro do trono português. Este apaixonou-se, no entanto, por Inês, pouco tempo depois, negligenciando a mulher legítima e pondo em perigo as relações entre Castela e Portugal.
Sendo o romance Inês / Pedro vivido às claras e tendo D. Afonso IV promulgado leis contra este tipo de relações, foi decretado o exílio de Inês num Castelo na fronteira espanhola (1344). A distância não apagou a chama daquele amor e eles continuaram a corresponder-se. Pedro enviuvou e aproveitou o facto para fazer voltar Inês do exílio. Em vão D. Afonso IV tentou organizar outro casamento para o seu filho. Decidiu então que a melhor solução era pura e simplesmente eliminar Inês. Aproveitando a ausência de Pedro numa caçada, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para a executar em Coimbra, o que eles fizeram degolando-a. O facto provocou uma guerra civil.
Após se ter tornado oitavo rei de Portugal em 1357, D. Pedro I legitimou os filhos que tivera com Inês e declarou ter-se casado secretamente com ela em 1354, a palavra do rei e do seu capelão tendo sido as únicas provas desse casamento.
Dois dos assassinos de Inês foram apanhados e executados na presença do rei, que lhes fez arrancar o coração, um pelo peito e outro pelas costas.
D. Pedro I fez construir dois túmulos no Mosteiro de Alcobaça, um em frente do outro, “para que ele e Inês se possam olhar nos olhos no dia do juízo final”. Ali estão sepultados até aos nossos dias. A vida de Inês de Castro foi imortalizada em prosa e verso por vários escritores portugueses, espanhóis e franceses.
Inês de Castro, que era filha de um fidalgo galego e de uma dama portuguesa, chegou a Portugal em 1340, como aia de Constança Manuel que iria casar com o príncipe Pedro, herdeiro do trono português. Este apaixonou-se, no entanto, por Inês, pouco tempo depois, negligenciando a mulher legítima e pondo em perigo as relações entre Castela e Portugal.
Sendo o romance Inês / Pedro vivido às claras e tendo D. Afonso IV promulgado leis contra este tipo de relações, foi decretado o exílio de Inês num Castelo na fronteira espanhola (1344). A distância não apagou a chama daquele amor e eles continuaram a corresponder-se. Pedro enviuvou e aproveitou o facto para fazer voltar Inês do exílio. Em vão D. Afonso IV tentou organizar outro casamento para o seu filho. Decidiu então que a melhor solução era pura e simplesmente eliminar Inês. Aproveitando a ausência de Pedro numa caçada, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para a executar em Coimbra, o que eles fizeram degolando-a. O facto provocou uma guerra civil.
Após se ter tornado oitavo rei de Portugal em 1357, D. Pedro I legitimou os filhos que tivera com Inês e declarou ter-se casado secretamente com ela em 1354, a palavra do rei e do seu capelão tendo sido as únicas provas desse casamento.
Dois dos assassinos de Inês foram apanhados e executados na presença do rei, que lhes fez arrancar o coração, um pelo peito e outro pelas costas.
D. Pedro I fez construir dois túmulos no Mosteiro de Alcobaça, um em frente do outro, “para que ele e Inês se possam olhar nos olhos no dia do juízo final”. Ali estão sepultados até aos nossos dias. A vida de Inês de Castro foi imortalizada em prosa e verso por vários escritores portugueses, espanhóis e franceses.
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