EFEMÉRIDE – Louis Pergaud, romancista francês, nasceu em Belmont, em 22 de Janeiro de 1882. Morreu no dia 8 de Abril de 1915, depois da batalha de Woëvre na Primeira Guerra Mundial.
Em 1905, pediu a demissão de professor, devido aos protestos da população local que criticava a sua recusa em ir à missa e de ensinar o catolicismo. Foi para Paris onde continuou a carreira no Ensino, dedicando-se simultaneamente à sua maior paixão - a escrita.
Publicou o primeiro livro em 1910, a que se seguiu uma recolha de poemas e de novelas, que ganhou o Prémio Goncourt do mesmo ano. Em 1912 escreveu “A Guerra dos Botões”, a sua obra mais famosa, que teve mais de trinta reedições em França e foi adaptada três vezes ao cinema (1936, 1961 e 1994). Na primeira adaptação cinematográfica, uma das crianças protagonistas foi o cantor Charles Aznavour, então com apenas onze anos. Escreveu numerosas histórias sobre o reino animal, algumas só publicadas depois da sua morte.
Triste ironia do destino, ele - que era um pacifista, mesmo antimilitarista - foi mobilizado para a guerra, em vez de ser considerado reservista, por já ter cumprido o serviço militar doze anos antes. Ferido pelas balas alemãs, foi socorrido pelos próprios soldados inimigos que o levaram para um hospital provisório. O edifício seria no entanto bombardeado pelo exército francês, que ignorava a sua natureza. Louis Pergaud e muitos compatriotas contaram-se entre as vítimas mortais. O corpo nunca foi encontrado.
Em 1905, pediu a demissão de professor, devido aos protestos da população local que criticava a sua recusa em ir à missa e de ensinar o catolicismo. Foi para Paris onde continuou a carreira no Ensino, dedicando-se simultaneamente à sua maior paixão - a escrita.
Publicou o primeiro livro em 1910, a que se seguiu uma recolha de poemas e de novelas, que ganhou o Prémio Goncourt do mesmo ano. Em 1912 escreveu “A Guerra dos Botões”, a sua obra mais famosa, que teve mais de trinta reedições em França e foi adaptada três vezes ao cinema (1936, 1961 e 1994). Na primeira adaptação cinematográfica, uma das crianças protagonistas foi o cantor Charles Aznavour, então com apenas onze anos. Escreveu numerosas histórias sobre o reino animal, algumas só publicadas depois da sua morte.
Triste ironia do destino, ele - que era um pacifista, mesmo antimilitarista - foi mobilizado para a guerra, em vez de ser considerado reservista, por já ter cumprido o serviço militar doze anos antes. Ferido pelas balas alemãs, foi socorrido pelos próprios soldados inimigos que o levaram para um hospital provisório. O edifício seria no entanto bombardeado pelo exército francês, que ignorava a sua natureza. Louis Pergaud e muitos compatriotas contaram-se entre as vítimas mortais. O corpo nunca foi encontrado.
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