EFEMÉRIDE – Luísa Todi, de seu verdadeiro nome Luísa Rosa de Aguiar, cantora lírica portuguesa, nasceu em Setúbal, no dia 9 de Janeiro de 1753. Morreu em Lisboa em 1 de Outubro de 1833. Foi a meio-soprano portuguesa mais célebre de todos os tempos.
Aos catorze anos já fazia teatro musicado e, juntamente com a sua irmã Cecília, cantou óperas cómicas, como as personagens de Tartufo de Molière.
Em 1769, com apenas dezasseis anos, casou com um violinista de Nápoles, que lhe deu o apelido e a incentivou a aprender canto, com um conhecido mestre de capela português. Veio a actuar em todas as cortes europeias, ganhando renome internacional.
A sua estreia nacional teve lugar na corte portuguesa de D. Maria I e a internacional no King’s Theatre de Londres. Em 1778 cantou em Paris e Versalhes, sendo aclamada dois anos depois em Turim, onde assinou um contrato como prima-dona. Foi considerada desde logo uma das melhores vozes de sempre.
Continuou as suas actuações no estrangeiro, com grandes êxitos na Áustria, Alemanha e Rússia. Voltou a Portugal em 1783, regressando depois a Paris.
Foi convidada para se fixar na Rússia, com o maridos e os filhos, na corte de Catarina II, onde ficou de 1784 a 1788, sendo presenteada com jóias fabulosas. Como reconhecimento, escreveram especialmente para a Imperatriz a ópera “Pollinia”. De 1787 a 1789 foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe proporcionou um contrato principesco, aposentos no palácio real, carruagem e mesmo os serviços dos seus próprios cozinheiros.
Percorreu a Alemanha, onde terá sido ouvida por Beethoven , e cantou em muitas cidades italianas.
Luísa Todi cantava na perfeição em cinco línguas: português, francês, inglês, italiano e alemão. Pôs ponto final na sua carreira internacional em Nápoles e regressou a Portugal, onde ainda actuou no Porto em 1801. Enviuvou em 1803. Viveu na capital nortenha, onde viria a perder todas as suas jóias no célebre acidente da Ponte das Barcas, quando da fuga durante as invasões napoleónicas em 1809. Veio viver para Lisboa em 1811, onde ficou até ao final da sua vida, com grandes dificuldades e quase cega. Além disso, alguns dos filhos morreram e uma filha foi internada num hospício para doentes mentais.
Setúbal dedicou-lhe um monumento e deu o seu nome a uma das principais avenidas da cidade.
Aos catorze anos já fazia teatro musicado e, juntamente com a sua irmã Cecília, cantou óperas cómicas, como as personagens de Tartufo de Molière.
Em 1769, com apenas dezasseis anos, casou com um violinista de Nápoles, que lhe deu o apelido e a incentivou a aprender canto, com um conhecido mestre de capela português. Veio a actuar em todas as cortes europeias, ganhando renome internacional.
A sua estreia nacional teve lugar na corte portuguesa de D. Maria I e a internacional no King’s Theatre de Londres. Em 1778 cantou em Paris e Versalhes, sendo aclamada dois anos depois em Turim, onde assinou um contrato como prima-dona. Foi considerada desde logo uma das melhores vozes de sempre.
Continuou as suas actuações no estrangeiro, com grandes êxitos na Áustria, Alemanha e Rússia. Voltou a Portugal em 1783, regressando depois a Paris.
Foi convidada para se fixar na Rússia, com o maridos e os filhos, na corte de Catarina II, onde ficou de 1784 a 1788, sendo presenteada com jóias fabulosas. Como reconhecimento, escreveram especialmente para a Imperatriz a ópera “Pollinia”. De 1787 a 1789 foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe proporcionou um contrato principesco, aposentos no palácio real, carruagem e mesmo os serviços dos seus próprios cozinheiros.
Percorreu a Alemanha, onde terá sido ouvida por Beethoven , e cantou em muitas cidades italianas.
Luísa Todi cantava na perfeição em cinco línguas: português, francês, inglês, italiano e alemão. Pôs ponto final na sua carreira internacional em Nápoles e regressou a Portugal, onde ainda actuou no Porto em 1801. Enviuvou em 1803. Viveu na capital nortenha, onde viria a perder todas as suas jóias no célebre acidente da Ponte das Barcas, quando da fuga durante as invasões napoleónicas em 1809. Veio viver para Lisboa em 1811, onde ficou até ao final da sua vida, com grandes dificuldades e quase cega. Além disso, alguns dos filhos morreram e uma filha foi internada num hospício para doentes mentais.
Setúbal dedicou-lhe um monumento e deu o seu nome a uma das principais avenidas da cidade.
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