EFEMÉRIDE – Maurice Béjart, de seu verdadeiro nome Maurice-Jean Berger, dançarino e coreógrafo francês, nasceu em Marselha, em 1 de Janeiro de 1927. Faleceu em Lausanne, no dia 22 de Novembro de 2007. Começou por seguir cursos de dança a conselho dos médicos e sonhou ser toureiro.
Fascinado com um recital de Serge Lifar decidiu dedicar-se unicamente à dança, entrando para a Ópera de Paris com catorze anos. Paralelamente, fez os seus estudos secundários e universitários, licenciando-se em Filosofia. O seu nome artístico foi uma maneira que arranjou de homenagear Molière, cuja mulher se chamava Armande Béjart.
Fundou em 1953 os “Ballets de l'Étoile”, que deram origem posteriormente ao Ballet-Théâtre de Paris. Depois do seu primeiro grande sucesso, “Sinfonia para um homem só” em 1955, foi convidado pelo Théâtre Royal de la Monnaie, em Bruxelas, para aí criar uma companhia de bailado. Ali nasceria a sua obra-prima - “Le Sacre du printemps”. Fundou o Ballet do Século XX, que maravilhou o mundo da dança durante três décadas, até ser transformado em 1987 no Béjart Ballet Lausanne. Ao longo da sua vida coreografou mais de 200 ballets. A sua última obra “A Volta ao Mundo em 80 Minutos”, ainda inacabada, foi estreada já depois da sua morte e em sua homenagem.
Béjart actuou por duas vezes em Lisboa, apresentando o mesmo bailado (Romeu e Julieta). Na primeira, em 1968, subiu ao palco após o espectáculo para anunciar o assassinato de Robert Kennedy e fazendo um discurso inflamado contra as ditaduras. Mais não foi necessário para que a polícia política o fosse buscar ao hotel durante a noite, deixando-o às 3 da manhã num posto fronteiriço espanhol. Em 1974, voltou a Portugal, logo a seguir à Revolução dos Cravos, apresentando a mesma obra, na mesma sala.
Em 1998, o Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, agraciou-o com o Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique. Foi membro da Academia das Belas-Artes Francesa desde 1994.
Fascinado com um recital de Serge Lifar decidiu dedicar-se unicamente à dança, entrando para a Ópera de Paris com catorze anos. Paralelamente, fez os seus estudos secundários e universitários, licenciando-se em Filosofia. O seu nome artístico foi uma maneira que arranjou de homenagear Molière, cuja mulher se chamava Armande Béjart.
Fundou em 1953 os “Ballets de l'Étoile”, que deram origem posteriormente ao Ballet-Théâtre de Paris. Depois do seu primeiro grande sucesso, “Sinfonia para um homem só” em 1955, foi convidado pelo Théâtre Royal de la Monnaie, em Bruxelas, para aí criar uma companhia de bailado. Ali nasceria a sua obra-prima - “Le Sacre du printemps”. Fundou o Ballet do Século XX, que maravilhou o mundo da dança durante três décadas, até ser transformado em 1987 no Béjart Ballet Lausanne. Ao longo da sua vida coreografou mais de 200 ballets. A sua última obra “A Volta ao Mundo em 80 Minutos”, ainda inacabada, foi estreada já depois da sua morte e em sua homenagem.
Béjart actuou por duas vezes em Lisboa, apresentando o mesmo bailado (Romeu e Julieta). Na primeira, em 1968, subiu ao palco após o espectáculo para anunciar o assassinato de Robert Kennedy e fazendo um discurso inflamado contra as ditaduras. Mais não foi necessário para que a polícia política o fosse buscar ao hotel durante a noite, deixando-o às 3 da manhã num posto fronteiriço espanhol. Em 1974, voltou a Portugal, logo a seguir à Revolução dos Cravos, apresentando a mesma obra, na mesma sala.
Em 1998, o Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, agraciou-o com o Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique. Foi membro da Academia das Belas-Artes Francesa desde 1994.
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