EFEMÉRIDE – Stendhal, de seu verdadeiro nome Henri Beyle, escritor francês, nasceu em Grenoble no dia 23 de Janeiro de 1783. Morreu em Paris, vítima de um ataque de apoplexia em plena rua, em 23 de Março de 1842.
Foi criado por seu pai e por uma tia, visto ter ficado órfão de mãe aos sete anos. A partir de 1796 estudou na Escola Central de Grenoble, conseguindo o primeiro prémio de matemática três anos mais tarde. Cedo rejeitou as virtudes monárquicas e religiosas que lhe tentavam inculcar.
Abertamente republicano, acolheu com entusiasmo a execução do rei. Graças a um parente longínquo, que foi o seu protector, trabalhou no Ministério de Guerra e seguiu a carreira militar que no entanto o desiludiu, tendo-a abandonado em 1801.
Passou a aparecer em salões e teatros parisienses, sempre acompanhado de uma mulher diferente e começou, sem grande sucesso, a cultivar ambições literárias. Em péssima situação económica, voltou à vida militar entre 1806 e 1808. Admirador de Napoleão, exerceu cargos oficiais e participou nas campanhas imperiais. Em 1814 exilou-se em Itália, fixando residência em Milão, onde se pôde dedicar finalmente à vida literária, começando pela crítica de arte.
Quando terminou a perseguição aos aliados de Napoleão, em França, voltou a Paris, vivendo do que ganhava com a sua colaboração em revistas e jornais literários.
Começou a cimentar o seu nome de escritor graças à “Vida de Rossini” e “Racine e Shakespeare”, autêntico manifesto do Romantismo. Redigiu depois a sua primeira novela (“Armance”). Afectado de novo por uma má situação económica, conseguiu o cargo de cônsul, primeiro em Trieste e depois em Civitavecchia, enquanto se entregava definitivamente à literatura.
Em 1830 publicou a sua primeira obra-prima “O vermelho e o Negro”, uma crónica analítica da sociedade francesa. Em 1839 publicou uma outra: a “Chartreuse de Parme”, que escreveu em apenas dois meses e mereceu o elogio de Honoré de Balzac.
Foi criado por seu pai e por uma tia, visto ter ficado órfão de mãe aos sete anos. A partir de 1796 estudou na Escola Central de Grenoble, conseguindo o primeiro prémio de matemática três anos mais tarde. Cedo rejeitou as virtudes monárquicas e religiosas que lhe tentavam inculcar.
Abertamente republicano, acolheu com entusiasmo a execução do rei. Graças a um parente longínquo, que foi o seu protector, trabalhou no Ministério de Guerra e seguiu a carreira militar que no entanto o desiludiu, tendo-a abandonado em 1801.
Passou a aparecer em salões e teatros parisienses, sempre acompanhado de uma mulher diferente e começou, sem grande sucesso, a cultivar ambições literárias. Em péssima situação económica, voltou à vida militar entre 1806 e 1808. Admirador de Napoleão, exerceu cargos oficiais e participou nas campanhas imperiais. Em 1814 exilou-se em Itália, fixando residência em Milão, onde se pôde dedicar finalmente à vida literária, começando pela crítica de arte.
Quando terminou a perseguição aos aliados de Napoleão, em França, voltou a Paris, vivendo do que ganhava com a sua colaboração em revistas e jornais literários.
Começou a cimentar o seu nome de escritor graças à “Vida de Rossini” e “Racine e Shakespeare”, autêntico manifesto do Romantismo. Redigiu depois a sua primeira novela (“Armance”). Afectado de novo por uma má situação económica, conseguiu o cargo de cônsul, primeiro em Trieste e depois em Civitavecchia, enquanto se entregava definitivamente à literatura.
Em 1830 publicou a sua primeira obra-prima “O vermelho e o Negro”, uma crónica analítica da sociedade francesa. Em 1839 publicou uma outra: a “Chartreuse de Parme”, que escreveu em apenas dois meses e mereceu o elogio de Honoré de Balzac.
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