EFEMÉRIDE – António Mário Lopes Pereira Viegas, actor e encenador português, faleceu em Lisboa no dia 1 de Abril de 1996. Nascera em Santarém, em 10 de Novembro de 1948.
Considerado um dos melhores actores da sua geração, foi aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se iniciou no teatro universitário. Frequentou o Conservatório Nacional de Teatro, em Lisboa. Estreou-se como actor profissional no Teatro Experimental de Cascais, trabalhando com Carlos Avilez. Passou pelo Teatro Universitário do Porto em 1969.
Fundador de três companhias teatrais (a última das quais foi a Companhia Teatral do Chiado), interpretou peças de autores de renome e encenou outras de dramaturgos como Beckett, Tchekov e Pirandello.
Actor também de cinema, participou em mais de quinze películas, entre elas “O Rei das Berlengas” de Artur Semedo (1978), “Repórter X” de José Nascimento (1987), “A Divina Comédia” de Manoel de Oliveira (1991), “Rosa Negra” de Margarida Gil (1992), “Sostiene Pereira” de Roberto Faenza (1996), onde contracenou com Marcello Mastroianni, e os filmes de José Fonseca e Costa “Kilas, o Mau da Fita” (1981), “Sem Sombra de Pecado” (1983), “A Mulher do Próximo” (1988) e “Os Cornos de Cronos” (1991).
Fez igualmente televisão, popularizando-se particularmente com duas séries de programas sobre poesia - “Palavras Ditas” (1984) e “Palavras Vivas” (1991). Trabalhou ainda na rádio, principalmente como divulgador de poesia e de teatro e foi colaborador regular do jornal “Diário Económico”, para onde escreveu artigos sobre teatro e humor.
Tornou-se muito popular pelos seus recitais de poesia, gravando vários discos com poemas de Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade e ainda de autores estrangeiros (Brecht, Pablo Neruda, etc.). Divulgou nomes como Pedro Oom e Mário-Henrique Leiria. Viajou por inúmeros países, fazendo teatro em Moçambique, Macau, Brasil, Países Baixos e Espanha.
A sua actividade teatral foi premiada diversas vezes pela “Casa da Imprensa” e pela “Associação Portuguesa de Críticos”. Recebeu o “Prémio Garrett”, como Melhor Actor, outorgado pela Secretaria de Estado da Cultura (1987), para além de distinções em Festivais de Teatro e de Cinema Internacionais (1979 - Festival de Teatro de Sitges, em Espanha, com a peça “D. João VI”; 1978 - Festival Europeu de Cinema Humorístico da Corunha, pelo filme “O Rei das Berlengas” de Artur Semedo). Em 1994 recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
Preocupado com a política, candidatou-se em 1995 à Presidência da República Portuguesa apoiado pela “União Democrática Popular”.
Escreveu “Auto-Photo Biografia” em 1995. Em 2001 foi homenageado pelo Museu Nacional do Teatro, com a exposição “Um Rapaz Chamado Mário Viegas”.
Considerado um dos melhores actores da sua geração, foi aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se iniciou no teatro universitário. Frequentou o Conservatório Nacional de Teatro, em Lisboa. Estreou-se como actor profissional no Teatro Experimental de Cascais, trabalhando com Carlos Avilez. Passou pelo Teatro Universitário do Porto em 1969.
Fundador de três companhias teatrais (a última das quais foi a Companhia Teatral do Chiado), interpretou peças de autores de renome e encenou outras de dramaturgos como Beckett, Tchekov e Pirandello.
Actor também de cinema, participou em mais de quinze películas, entre elas “O Rei das Berlengas” de Artur Semedo (1978), “Repórter X” de José Nascimento (1987), “A Divina Comédia” de Manoel de Oliveira (1991), “Rosa Negra” de Margarida Gil (1992), “Sostiene Pereira” de Roberto Faenza (1996), onde contracenou com Marcello Mastroianni, e os filmes de José Fonseca e Costa “Kilas, o Mau da Fita” (1981), “Sem Sombra de Pecado” (1983), “A Mulher do Próximo” (1988) e “Os Cornos de Cronos” (1991).
Fez igualmente televisão, popularizando-se particularmente com duas séries de programas sobre poesia - “Palavras Ditas” (1984) e “Palavras Vivas” (1991). Trabalhou ainda na rádio, principalmente como divulgador de poesia e de teatro e foi colaborador regular do jornal “Diário Económico”, para onde escreveu artigos sobre teatro e humor.
Tornou-se muito popular pelos seus recitais de poesia, gravando vários discos com poemas de Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade e ainda de autores estrangeiros (Brecht, Pablo Neruda, etc.). Divulgou nomes como Pedro Oom e Mário-Henrique Leiria. Viajou por inúmeros países, fazendo teatro em Moçambique, Macau, Brasil, Países Baixos e Espanha.
A sua actividade teatral foi premiada diversas vezes pela “Casa da Imprensa” e pela “Associação Portuguesa de Críticos”. Recebeu o “Prémio Garrett”, como Melhor Actor, outorgado pela Secretaria de Estado da Cultura (1987), para além de distinções em Festivais de Teatro e de Cinema Internacionais (1979 - Festival de Teatro de Sitges, em Espanha, com a peça “D. João VI”; 1978 - Festival Europeu de Cinema Humorístico da Corunha, pelo filme “O Rei das Berlengas” de Artur Semedo). Em 1994 recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
Preocupado com a política, candidatou-se em 1995 à Presidência da República Portuguesa apoiado pela “União Democrática Popular”.
Escreveu “Auto-Photo Biografia” em 1995. Em 2001 foi homenageado pelo Museu Nacional do Teatro, com a exposição “Um Rapaz Chamado Mário Viegas”.
1 comentário:
Um abração para si!
Gabriel
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