EFEMÉRIDE - Roberto Carlos Braga, cantor e compositor brasileiro, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim no dia 19 de Abril de 1941. Ele é o cantor brasileiro que mais discos vendeu (acima de 120 milhões de cópias no mundo inteiro).
Aprendeu a tocar violão e piano ainda criança, a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim.
Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em público num programa infantil da Rádio Cachoeiro, aos nove anos. Como prémio pelo primeiro lugar, recebeu uma caixa de bombons. Tornou-se então presença assídua do programa, todos os domingos.
Aos seis anos, foi atropelado por uma locomotiva a vapor e a sua perna direita teve de ser amputada até pouco abaixo do joelho. Usou muletas até aos 15 anos, idade em que colocou a sua primeira prótese.
Na segunda metade dos anos 1950, mudou-se para Niterói. Seguindo a tendência juvenil da época, interessou-se pelo rock, passando a ouvir frequentemente Elvis Presley.
Em 1957 formou o seu primeiro conjunto musical (“The Sputniks”). Conheceu então Erasmo Carlos, que se tornaria o seu maior parceiro musical.
A carreira a solo de Roberto foi iniciada tempos mais tarde, actuando no Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova. Passou a apresentar-se com frequência em clubes e festas. Foi convidado para actuar no programa musical “Clube do Rock” da TV Tupi. Gravou alguns discos e iniciou oficialmente a sua carreira.
Roberto Carlos insistiu na música jovem da época e, em 1962, lançou “Splish Splash” e “Parei na Contramão”, que se tornaram grandes sucessos. No ano seguinte, o cantor esteve novamente nos Top-Ten, com a canção "O Calhambeque".
Começou a apresentar o programa “Jovem Guarda” em 1965, na TV Record, que o consagrou como um dos primeiros jovens ídolos da cultura brasileira. Em 1967 publicou o LP “Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura”, banda sonora do filme homónimo, lançado no ano seguinte e que constituiu um grande sucesso de bilheteira. Ainda nesse ano, Roberto Carlos fez em Cannes (França) os primeiros espectáculos no estrangeiro, participando em alguns festivais de Música Popular Brasileira. Em 1968 tornou-se no primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de San Remo, com a canção “Canzone Per Te” .
A mudança de estilo do cantor surgiria em 1969, em que passou a dar primazia ao romantismo. Entretanto, foi lançado o filme “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa”, segunda película de Roberto Farias e novo êxito de bilheteira.
A partir da década de 1970 e com o fim da Jovem Guarda, Roberto Carlos veria o seu prestígio consolidado como intérprete romântico, no Brasil e no estrangeiro (Estados Unidos, Europa e América Latina). Várias das suas canções foram gravadas por artistas como Julio Iglesias e Ray Conniff. Em 1970 fez uma temporada de shows no “Canecão”. No ano seguinte, o filme “Roberto Carlos a 300 km por Hora” teve também grande sucesso.
O álbum “Roberto Carlos” (1972) foi primeiro LP a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Em 1974 a Rede Globo exibiu um “especial” do cantor, que obteve um enorme índice de audiência, repetido depois em cada final de ano.
Além de álbuns que vendiam mais de 1 milhão de cópias por ano, os shows de Roberto Carlos eram também disputadíssimos e, em 1978, o cantor percorreu o país durante seis meses, sempre com lotações esgotadas.
Quando visitou o México em 1979, o papa João Paulo II foi saudado com a sua canção “Amigo”, cantada por um coro de crianças. O evento foi transmitido ao vivo para centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro.
Em 1981 fez várias tournées internacionais e gravou o primeiro disco em inglês - outros seriam lançados em espanhol, italiano e francês.
Em 1982 recebeu da editora CBS o “Prémio Globo de Cristal”, oferecido aos artistas que ultrapassam a marca dos cinco milhões de discos vendidos fora do país de origem. Ainda naquele ano, Maria Bethânia participou do seu álbum anual, no dueto “Amiga”. Era a primeira vez que o cantor convidava um outro artista para participar em gravações suas.
Ganhou em 1988 o “Grammy de Melhor Cantor Latino-americano”. Durante a década de 1990, o sucesso de Roberto Carlos prosseguiu, tanto a nível nacional como internacional. Em 1994 conseguiu bater os Beatles em vendas na América Latina (mais de 70 milhões de discos).
Em 1995 casou-se com a pedagoga Maria Rita Simões Braga, a quem foi diagnosticado um cancro três anos mais tarde. Em 1999, o agravamento do estado de saúde de Maria Rita, seguido da sua morte em Dezembro desse ano, fez com que o cantor deixasse de apresentar o tradicional “especial de fim de ano” na “Rede Globo”.
Depois de um período de reclusão, Roberto Carlos retomou a sua carreira com a tournée “Amor Sem Limite”, começada no Recife, em Novembro de 2000.
Em 2001 recebeu inúmeras homenagens pelo seu 60º aniversário. Em comemoração dos 90 anos do “bondinho do Pão de Açúcar", o cantor actuou para 200 mil pessoas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
No final de 2003, foi publicado “Pra sempre”, álbum dedicado inteiramente a Maria Rita. Com nove canções inéditas, o disco incluía “Acróstico”, cujas primeiras letras dos versos formam a frase “Maria Rita meu amor”.
Após iniciar tratamento terapêutico, reconheceu publicamente sofrer de transtorno obsessivo compulsivo, síndrome que o levava a um comportamento excessivamente supersticioso e o fez retirar do seu repertório algumas canções famosas, como por exemplo “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”.
Em 2009, o cantor iniciou a sua tournée de “50 anos de carreira” com um show na sua cidade natal. O show contou com a cobertura de toda a comunicação social brasileira e, inclusivamente, de um canal de televisão português.
Em Abril de 2009, realizou-se o show “Elas Cantam Roberto - DIVAS”, no Theatro Municipal de São Paulo, em homenagem à sua carreira. O show contou com a participação de grandes cantoras como Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Daniela Mercury, Fafá de Belém e Ivete Sangalo, entre outras.
Aprendeu a tocar violão e piano ainda criança, a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim.
Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em público num programa infantil da Rádio Cachoeiro, aos nove anos. Como prémio pelo primeiro lugar, recebeu uma caixa de bombons. Tornou-se então presença assídua do programa, todos os domingos.
Aos seis anos, foi atropelado por uma locomotiva a vapor e a sua perna direita teve de ser amputada até pouco abaixo do joelho. Usou muletas até aos 15 anos, idade em que colocou a sua primeira prótese.
Na segunda metade dos anos 1950, mudou-se para Niterói. Seguindo a tendência juvenil da época, interessou-se pelo rock, passando a ouvir frequentemente Elvis Presley.
Em 1957 formou o seu primeiro conjunto musical (“The Sputniks”). Conheceu então Erasmo Carlos, que se tornaria o seu maior parceiro musical.
A carreira a solo de Roberto foi iniciada tempos mais tarde, actuando no Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova. Passou a apresentar-se com frequência em clubes e festas. Foi convidado para actuar no programa musical “Clube do Rock” da TV Tupi. Gravou alguns discos e iniciou oficialmente a sua carreira.
Roberto Carlos insistiu na música jovem da época e, em 1962, lançou “Splish Splash” e “Parei na Contramão”, que se tornaram grandes sucessos. No ano seguinte, o cantor esteve novamente nos Top-Ten, com a canção "O Calhambeque".
Começou a apresentar o programa “Jovem Guarda” em 1965, na TV Record, que o consagrou como um dos primeiros jovens ídolos da cultura brasileira. Em 1967 publicou o LP “Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura”, banda sonora do filme homónimo, lançado no ano seguinte e que constituiu um grande sucesso de bilheteira. Ainda nesse ano, Roberto Carlos fez em Cannes (França) os primeiros espectáculos no estrangeiro, participando em alguns festivais de Música Popular Brasileira. Em 1968 tornou-se no primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de San Remo, com a canção “Canzone Per Te” .
A mudança de estilo do cantor surgiria em 1969, em que passou a dar primazia ao romantismo. Entretanto, foi lançado o filme “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa”, segunda película de Roberto Farias e novo êxito de bilheteira.
A partir da década de 1970 e com o fim da Jovem Guarda, Roberto Carlos veria o seu prestígio consolidado como intérprete romântico, no Brasil e no estrangeiro (Estados Unidos, Europa e América Latina). Várias das suas canções foram gravadas por artistas como Julio Iglesias e Ray Conniff. Em 1970 fez uma temporada de shows no “Canecão”. No ano seguinte, o filme “Roberto Carlos a 300 km por Hora” teve também grande sucesso.
O álbum “Roberto Carlos” (1972) foi primeiro LP a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Em 1974 a Rede Globo exibiu um “especial” do cantor, que obteve um enorme índice de audiência, repetido depois em cada final de ano.
Além de álbuns que vendiam mais de 1 milhão de cópias por ano, os shows de Roberto Carlos eram também disputadíssimos e, em 1978, o cantor percorreu o país durante seis meses, sempre com lotações esgotadas.
Quando visitou o México em 1979, o papa João Paulo II foi saudado com a sua canção “Amigo”, cantada por um coro de crianças. O evento foi transmitido ao vivo para centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro.
Em 1981 fez várias tournées internacionais e gravou o primeiro disco em inglês - outros seriam lançados em espanhol, italiano e francês.
Em 1982 recebeu da editora CBS o “Prémio Globo de Cristal”, oferecido aos artistas que ultrapassam a marca dos cinco milhões de discos vendidos fora do país de origem. Ainda naquele ano, Maria Bethânia participou do seu álbum anual, no dueto “Amiga”. Era a primeira vez que o cantor convidava um outro artista para participar em gravações suas.
Ganhou em 1988 o “Grammy de Melhor Cantor Latino-americano”. Durante a década de 1990, o sucesso de Roberto Carlos prosseguiu, tanto a nível nacional como internacional. Em 1994 conseguiu bater os Beatles em vendas na América Latina (mais de 70 milhões de discos).
Em 1995 casou-se com a pedagoga Maria Rita Simões Braga, a quem foi diagnosticado um cancro três anos mais tarde. Em 1999, o agravamento do estado de saúde de Maria Rita, seguido da sua morte em Dezembro desse ano, fez com que o cantor deixasse de apresentar o tradicional “especial de fim de ano” na “Rede Globo”.
Depois de um período de reclusão, Roberto Carlos retomou a sua carreira com a tournée “Amor Sem Limite”, começada no Recife, em Novembro de 2000.
Em 2001 recebeu inúmeras homenagens pelo seu 60º aniversário. Em comemoração dos 90 anos do “bondinho do Pão de Açúcar", o cantor actuou para 200 mil pessoas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
No final de 2003, foi publicado “Pra sempre”, álbum dedicado inteiramente a Maria Rita. Com nove canções inéditas, o disco incluía “Acróstico”, cujas primeiras letras dos versos formam a frase “Maria Rita meu amor”.
Após iniciar tratamento terapêutico, reconheceu publicamente sofrer de transtorno obsessivo compulsivo, síndrome que o levava a um comportamento excessivamente supersticioso e o fez retirar do seu repertório algumas canções famosas, como por exemplo “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”.
Em 2009, o cantor iniciou a sua tournée de “50 anos de carreira” com um show na sua cidade natal. O show contou com a cobertura de toda a comunicação social brasileira e, inclusivamente, de um canal de televisão português.
Em Abril de 2009, realizou-se o show “Elas Cantam Roberto - DIVAS”, no Theatro Municipal de São Paulo, em homenagem à sua carreira. O show contou com a participação de grandes cantoras como Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Daniela Mercury, Fafá de Belém e Ivete Sangalo, entre outras.
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