EFEMÉRIDE – Manuel Augusto Contro Pinho Freire, cantor português, nasceu em Vagos no dia 25 de Abril de 1942.
Frequentou os Liceus de Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia em Coimbra e no Porto, sem todavia se licenciar.
Ingressou no Teatro Experimental do Porto em 1967. Estreou-se na música, no ano seguinte, com um disco que continha as canções “Dedicatória”, “Eles”, “Livre” e “Pedro Soldado”.
A sua obra não escapou à censura salazarista, vindo a ser proibidos os temas “Lutaremos meu amor”, “Trova”, “O sangue não dá flor” e “Trova do emigrante”. Apareceu na televisão no programa Zip-Zip, que foi uma pedrada no charco para a época (1969), onde interpretou “Pedra Filosofal”, um poema de António Gedeão, que lhe valeu o “Prémio da Imprensa” desse ano.
Manuel Freire musicou também poemas de José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1971 lançou o disco “Dulcineia”. Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, “Pedro Só”.
Editou, em 1973, o LP “De Viva Voz”, gravado ao vivo com José Afonso e José Jorge Letria. Recebeu também a colaboração de Luís Cília em “De volta” (1978).
Em 1986 o disco lançado pela central sindical CGTP-IN, “100 Anos de Maio”, incluiu a sua música “Cais das Tormentas”.
Em 1995 actuou na “Festa do Avante”, numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
O poema “Lágrima de Preta” foi incluído na compilação “Sons de Todas as Cores” em 1997. Colaborou ainda no disco “Florestas Em Movimento” com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e em “Pelo sonho é que fomos”.
Em 1999 lançou o disco “As Canções Possíveis”, com poemas de José Saramago.
Em 2006 colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado “Abril, Abrilzinho”.
Em 2003 tornou-se presidente da direcção e administrador-delegado da Sociedade Portuguesa de Autores. Abandonou a administração em 2007, por motivos de saúde, mantendo-se como presidente.
Frequentou os Liceus de Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia em Coimbra e no Porto, sem todavia se licenciar.
Ingressou no Teatro Experimental do Porto em 1967. Estreou-se na música, no ano seguinte, com um disco que continha as canções “Dedicatória”, “Eles”, “Livre” e “Pedro Soldado”.
A sua obra não escapou à censura salazarista, vindo a ser proibidos os temas “Lutaremos meu amor”, “Trova”, “O sangue não dá flor” e “Trova do emigrante”. Apareceu na televisão no programa Zip-Zip, que foi uma pedrada no charco para a época (1969), onde interpretou “Pedra Filosofal”, um poema de António Gedeão, que lhe valeu o “Prémio da Imprensa” desse ano.
Manuel Freire musicou também poemas de José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1971 lançou o disco “Dulcineia”. Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, “Pedro Só”.
Editou, em 1973, o LP “De Viva Voz”, gravado ao vivo com José Afonso e José Jorge Letria. Recebeu também a colaboração de Luís Cília em “De volta” (1978).
Em 1986 o disco lançado pela central sindical CGTP-IN, “100 Anos de Maio”, incluiu a sua música “Cais das Tormentas”.
Em 1995 actuou na “Festa do Avante”, numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
O poema “Lágrima de Preta” foi incluído na compilação “Sons de Todas as Cores” em 1997. Colaborou ainda no disco “Florestas Em Movimento” com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e em “Pelo sonho é que fomos”.
Em 1999 lançou o disco “As Canções Possíveis”, com poemas de José Saramago.
Em 2006 colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado “Abril, Abrilzinho”.
Em 2003 tornou-se presidente da direcção e administrador-delegado da Sociedade Portuguesa de Autores. Abandonou a administração em 2007, por motivos de saúde, mantendo-se como presidente.
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