EFEMÉRIDE
– Richard Evelyn Byrd, contra-almirante, aviador e explorador polar norte-americano,
nasceu em Winchester no dia 25 de Outubro de 1888. Morreu em Boston, em 11
de Março de 1957.
Cursou,
a partir de 1912, a
Academia Naval dos Estados Unidos em Annapolis, obtendo o seu brevet de
aviador em 1916. Frequentou a Escola de Voo da Marinha e, no final da Primeira
Grande Guerra, comandou uma unidade aérea na Nova Escócia.
Iniciou
as actividades que o tornariam famoso, com a expedição de D. B. MacMillan à Groenlândia
em 1924 e sobrevoou o Pólo Norte com o piloto Floyd Bennett em 1926.
Alcançou
o seu maior prestígio quando organizou uma expedição científica de exploração
da Antárctica, nas proximidades do Pólo Sul. Passou o Inverno a voar e a
identificar vários pontos do território e, em 1928, fundou a base Little
America, na Baía das Baleias. Pilotado por Bernt Balchen, voou sobre o Pólo
Sul em 1929 e as experiências e conhecimentos adquiridos permitiram-lhe fazer
depois outras viagens ao continente Antárctico.
Em
1930, já almirante, voltou à Antárctica, comandando uma expedição de 50 homens
e, entre 1933 e 1934, fez vários sobrevoos do continente e diversas
experiências meteorológicos e geológicas. Na sequência disto, e visando estudos
meteorológicos, permaneceu cinco meses sozinho numa tenda, a 198 km a sul da base Little
America. Passou ali a longa noite polar e a experiência foi descrita no seu
livro “Sozinho” (“Alone”).
Participou,
como piloto de guerra, na Segunda Guerra Mundial, na Europa e no
Pacífico. Em 1946, comandou outra grande expedição, com quatro mil homens e
muitos recursos materiais. Mapeou o continente gelado e procurou minerais,
entre eles o urânio.
Entre
1946 e 1947, organizou a operação High Jump, durante a qual descobriu e
cartografou 1 390 000 km² de território antárctico. Em 1955, realizou a
expedição Deep Freeze, também na Antárctica, tendo voado pela última vez
sobre o Pólo em 1956.
Em
1927, Byrd chegara a competir com Charles Lindbergh para fazer a primeira
travessia do Atlântico Norte, mas um acidente que feriu o seu piloto Floyd
Bennett impediu-o de continuar. Porém, ainda nesse mesmo ano, com Balchen como
piloto, completou a travessia Nova Iorque – Normandia. Recebeu, ao longo da sua
carreira, diversas medalhas e honrarias por heroísmo em combate e pelas suas
expedições e descobertas.
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