Foi um dos fundadores do
periódico islandês “Fjölnir”, publicado pela primeira vez em Copenhaga,
em 1835. O periódico foi usado por Jónas e seus companheiros para promover o
nacionalismo islandês, na esperança de dar impulso ao movimento de
independência da Islândia. Jónas continua a ser um dos poetas mais amados da
Islândia, tendo escrito alguns dos poemas islandeses mais conhecidos sobre a
Islândia e o seu povo.
Jónas nasceu no norte da Islândia,
sendo filho de um curandeiro e o terceiro de quatro irmãos. Em 1816, o pai afogou-se num lago e Jónas foi
viver com uma tia. Em 1821, voltou para a casa natal, antes de ir estudar numa
escola em Skagafjörður. Esteve lá dois anos e ganhou uma bolsa para frequentar
a escola de Bessastadir, durante mais seis anos.
Depois de passar os exames finais
em 1829, mudou-se para Reykjavík e foi contratado por um xerife como
balconista, vivendo na sua própria casa. Durante este tempo, também trabalhou
como advogado de defesa.
Em 1832, partiu para a Dinamarca,
e passou no vestibular para a Universidade de Copenhaga. Começou a
trabalhar para uma graduação em Direito, mas, quatro anos depois, mudou
para Literatura e Ciências Naturais, destacando-se em ambas. Em
1835, juntamente com colegas da Islândia, fundou a revista patriótica “Fjölnir”.
Após a licenciatura, foi premiado
com uma bolsa da Fazenda do Estado para realizar investigação científica
na Islândia, um projecto em que ele trabalhou nos anos 1839/1842. Continuou a interessar-se
pela história natural da Islândia e a trabalhar na “Fjölnir” ao longo da
sua vida, dividindo o seu tempo entre a Dinamarca e viagens de pesquisa para a Islândia.
Foi na “Fjölnir” que
muitos dos seus poemas e ensaios apareceram pela primeira vez. Jónas também
trabalhou como tradutor, incluindo trabalhos científicos.
Em 21 de Maio de 1845, em Copenhaga,
Jónas escorregou nas escadas que davam para o seu quarto e fracturou uma perna.
Foi para o hospital no dia seguinte, mas faleceu cinco dias depois, vítima de envenenamento
do sangue. Tinha apenas 37 anos de idade.
É venerado na Islândia como um
herói nacional. A sua poesia tem forte influência das paisagens islandesas e
ele é considerado um dos fundadores do romantismo na sua pátria. Alguns dos seus poemas foram musicados e
continuam a ser apreciados na actualidade, sendo considerados como canções tradicionais
do país.
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