Filho de um militar, teve seis irmãos.
Começou a demonstrar o seu interesse pelas artes com 17 anos, ao estudar Cerâmica
na Escola de Belas Artes de Estrasburgo. Em 1956, um professor do Conservatório
de Montpellier ofereceu-lhe um papel num filme local, e o sucesso de
Jacques fez com que ele fosse a Paris, para tentar uma carreira no cinema, com
apenas 20 anos.
Entre 1957 e 1959, fez pequenos
papéis no teatro, até conhecer Brigitte Bardot, que impôs o seu nome ao realizador
Christian-Jacque, no filme “Babette Vai à Guerra”. Durante as filmagens,
os dois apaixonaram-se, ele com 23 anos e Bardot com 25, e casaram em Junho de
1959, uma união que teve grande cobertura mediática internacional.
Com a dedicação exclusiva de
Bardot à carreira, sem que ele conseguisse o mesmo sucesso, o casamento
terminou no fim de 1962 e Jacques obteve a guarda do filho de ambos, nascido em
1960, que passou a ser criado pela sua família. Em 1969, fundou uma pequena empresa
destinada a produzir filmes de pequeno orçamento, mas o fracasso da iniciativa fez
com que abandonasse o mundo do cinema em 1970, aos 34 anos de idade.
Jacques passou e dedicar-se à
pintura e à cerâmica, a partir dos anos 1980, e tem feito exposições das
suas obras em França, nos últimos anos. Em 1997 publicou um livro, “Ma
réponse à Brigitte Bardot”, numa tentativa de dar a sua versão dos factos
narrados no livro de memórias da actriz, “Initiales BB”, contra quem ele
moveu um processo bem-sucedido de perdas e danos pela violação da sua vida
privada com ela.
Com a sua segunda esposa, France Louis-Dreyfus, teve duas filhas. Em 1995, teve mais uma filha, com a sua terceira esposa, Linda. Casou-se depois com uma fotojornalista. Jacques Charrier completa hoje 84 anos.
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