O seu último trabalho foi uma
publicação na coluna “Jornal da ImprenÇa”, do portal “Comunique-se”.
Paraibano com irradiações
familiares também em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, onde começou a
viver a partir de 1970, ele era filho de um funcionário público e de uma dona
de casa, que tiveram mais dois filhos que também vieram a ser jornalistas. A
família deixou Paraíba em direcção a Minas Gerais em 1956, com o jovem Japiassu
ainda adolescente.
Japiassu iniciou-se na profissão
em 1962, quando decidiu fazer um teste para integrar a redacção do “Correio
de Minas”, época em que já não aguentava mais ouvir as reclamações do pai,
que não aceitava ver o filho o dia inteiro a ler romances. Após aprovado, o
jovem Moacir, com apenas dezanove anos, tornou-se oficialmente repórter do
diário, então recém-lançado em Belo Horizonte.
Com mais de 50 anos de carreira,
o jornalista passou por alguns dos mais importantes órgãos da imprensa do país,
como os jornais “Diário de Notícias”, “O Estado de S. Paulo”, “Jornal
da Tarde” e “Jornal da República”, além das revistas “IstoÉ”,
“Veja”, “Senhor”, “Pais & Filhos”, “Enciclopédia
Bloch” e “Elle”, entre outros. Foi também editor-chefe do programa “Fantástico”,
da Rede Globo, e repórter, redactor e apresentador de programas de rádio
e televisão. Em 1997, fundou a revista “Jornal dos Jornais” (que recebeu
o Prémio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa, de 1999). Em 2010/2011,
foi chefe de redacção da revista “Football”, que editava ao lado da esposa,
Márcia Lobo, e do filho, Daniel Japiassu.
Escritor de renome, foi autor de
dois livros infanto-juvenis, um de gastronomia e um compêndio com as melhores
pérolas publicadas na sua coluna, “Perdão, Leitores”, da revista “Imprensa”,
além de ter publicado vários romances.
Japiassu faleceu em consequência
de um acidente vascular cerebral, que sofrera no começo de Setembro de 2015.
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