É reconhecida como uma das escritoras
que mais influenciaram o género literário do romance de mistério, sendo
especialmente notável a forma como caracterizava as suas personagens e a sua
habilidade em construir atmosferas cheias de detalhes.
Phyllis Dorothy era, filha de um
fiscal. Deixou a escola, a Cambridge Girls' High School, aos 16 anos,
para entrar no mundo do trabalho. Durante a guerra, aos 21 anos, casou com
Ernest Connor Bantry White, médico, de quem teve duas filhas. James deu à
segunda filha o nome da sua autora preferida - Jane Austen. Em 1948, foi
diagnosticada uma esquizofrenia ao marido, que passou longos períodos
hospitalizado, até ficar definitivamente internado, morrendo em 1964.
James trabalhou na direcção do North
West Regional Hospital em Londres, de 1949 a 1968, e depois no Ministério
do Interior, no departamento da Polícia Criminal. James tem dois
protagonistas principais: a jovem detective privada Cordelia Gray e Adam
Dalgliesh, inspector-chefe da Scotland Yard, de meia-idade, que surge
pela primeira vez em 1962, no romance “Cover Her Face” (“O Enigma de
Sally Jump”).
James ganhou vários prémios: Silver
Dagger, 1971, para “Shroud for a Nightingale” (“Mortalha para Uma
Enfermeira”); Silver Dagger, 1975, para “The Black Tower”; Silver
Dagger, 1986, e International Macavity Award em 1987, para “A
Taste for Death” (“O Gosto da Morte”); Diamond Dagger, 1987,
pela carreira literária; e Grand Master Award, 1999.
Em 1983, foi distinguida com a Ordem
do Império Britânico. Foi igualmente nomeada Par do Reino na Câmara
dos Lordes, recebendo o título de Baronesa James de Holland Park. Em 1992,
foi distinguida com o doutoramento em literatura pela Universidade de
Buckingham e, em 1993, pela Universidade de Londres. Foi membro da
Royal Society of Literature.
Alguns dos seus romances foram
adaptados à televisão, em 1985 e 1986.
James faleceu aos 94 anos, três
anos depois a publicação da sua última obra, “Morte em Pemberley”.
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