Engenheiro electrónico por
formação profissional, Garriott completou o curso de piloto da Força Aérea
Americana e trabalhou como oficial em electrónica para a Marinha, na
década de 1950, e professor de engenharia electrónica na Universidade
de Stanford.
Em 1965, foi seleccionado como um
dos cinco astronautas-cientistas da NASA e foi pela primeira vez ao
espaço em 1973, na missão Skylab 3, que bateu o recorde de permanência
em órbita, quando a tripulação passou dois meses a realizar diversos estudos do
Sol e experiências sobre a adaptação humana à falta de gravidade.
Dez anos depois, Garriott voltou
ao espaço a bordo do ónibus espacial Columbia, numa missão internacional
de dez dias ao Spacelab-1. A missão STS-9 realizou mais de
setenta experiências científicas, principalmente para comprovar a capacidade do
Spacelab como estação de trabalho capacitada para pesquisas em diversas
áreas do conhecimento humano. Garriott operou a primeira estação de radioamador
do espaço, que desde então se expandiu como uma importante actividade entre
dezenas de missões dos ónibus espaciais, da estação Mir e da ISS.
Após deixar a NASA em
1986, dedicou-se à consultoria para empresas aeroespaciais e participou em
diversos conselhos de pesquisas da NASA e do National Research
Council.
Em Outubro de 2008, o seu filho
Richard Garriott, que se tornou milionário no campo dos jogos electrónicos,
pagou 35 milhões de dólares para ir ao espaço na missão Soyuz TMA-13,
para uma estadia na Estação Espacial Internacional, que o pai nunca
conheceu, tornando-se o 6º turista espacial.
Owen Garriott faleceu em 2019. com
88 anos de idade.
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