Frequentou a Escola de Artes
Decorativas Soares dos Reis durante os anos de 1974 a 1980, tendo sido
aluno do Mestre Isolino Vaz. Diplomou-se em Pintura em 1988, na Escola
Superior de Belas-Artes do Porto, onde foi discípulo de Álvaro Lapa,
Amândio Silva, Sá Nogueira, Carlos Carreiro, Ângelo de Sousa e João Dixo.
Expôs pela primeira vez, colectivamente,
em 1981 e realizou a sua 1ª exposição individual em 1987. Participou em
exposições colectivas e individuais em diversas cidades do país, nomeadamente
no Porto - Mercado Ferreira Borges, Matosinhos, Valongo, Fafe, Rio
Tinto, Mosteiro de Arouca, Gondomar - Sala Júlio Resende, Museu
Etnográfico da Praia de Mira e Lisboa. Entre 1991 e 1993, expôs em França
nomeadamente no Centre Culturel Municipal de Fréjus e em Nice no Tropheé
de la Primière Change - Quai des États-Unis (1º Prémio ex-aequo), Galerie
Art’Nold e na 1ª Bienal Prix Mossa - Galerie-Musée Alexis et
Gustav-Adolf-Mossa.
Em 1991 e 1992, viajou até
Marrocos e, em 1996, foi à Tunísia, tendo entrado em contacto com a cultura e
arte árabe. Produziu, numa primeira fase, pinturas surrealistas, tendo evoluído
para uma temática abstracta. Fez obras de carácter paisagístico, assim como
retratos de personalidades. É de destacar os retratos de Alberto Jorge, João
André e Pedro Abrunhosa, entre outros. Estudou as culturas das antigas
civilizações Maia e Egípcia, utilizando nos seus quadros temáticas alusivas a
estas civilizações clássicas, tendo visitado Chichén Itzá em 2007 e Luxor em
2008. A sua última fase de pintura enquadra-se no estilo da Op Art,
influenciado por artistas como Escher, Jesús Rafael Soto, Victor Vasarely e
Bridget Riley.
Henrique Matos, além das Artes
Plásticas, dedica-se, desde a sua juventude, à fotografia histórica,
arqueológica, artística e política, tendo sido publicadas fotografias da sua
autoria em livros e revistas em Portugal, Ina Itália e no Brasil.
Está representado nas colecções
de arte da Câmara Municipal de Gondomar e da Câmara Municipal de
Fréjus, França.
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