Na sequência da revolução de 25
de Abril de 1974, Pilar mudou-se para o Rio de Janeiro em 1975 juntamente com a
família, onde conhece os mais relevantes representantes da MPB (Música
Popular Brasileira) - destacando-se a grande amizade feita com Caetano
Veloso - que influenciaram determinantemente a sua música.
Graduou-se no curso superior de Música
no Berklee College of Music, em Boston, entre 1982 a 1985.
Em 1988 assinou contrato com a
editora EMI que lançou, no ano seguinte, o seu homónimo álbum de estreia
produzido por Wayne Shorter.
Em 1991, actuou na primeira parte
dos concertos de Suzanne Vega, no Pavilhão de Cascais e no Coliseu do
Porto.
Em 1993, editou o álbum “Pecado
Original”, gravado no Marcus Studio, em Londres, com produção de
Steve Davis e a participação de Vicente Amigo.
Apresentou em 2000, conjuntamente
com Anamar e Né Ladeiras, o espectáculo “SM-58” do qual foi editado em
2002 o CD “Ao Vivo - Anamar Né Ladeiras Pilar”.
Em 2001, editou o CD “Não
Quero Saber” e, em 2003, foi lançado o álbum “Põe um Bocadinho + Alto”.
Em 2005, apresentou o concerto “Cristal”
no Grande Auditório do Teatro São Luiz, em Lisboa. Neste espectáculo, foram
apresentadas novas composições e versões de temas como “Fria Claridade”
de Pedro Homem de Mello e “Um Índio” de Caetano Veloso. Teve a
participação do percussionista Thio Mbaye, assim como de Jorge Palma.
No mesmo ano, a editora francesa Vogue
- pertencente à Sony Music Entertainment - elegeu Pilar Homem de Melo
como uma das melhores compositoras de Portugal, incluindo-a na sua colectânea “Portugal,
les Plus Belles Chansons”, um conjunto de quatro CDs, onde um dos temas de
Pilar - “Não quero saber” - foi o escolhido como nº 1.
Em 2006, viajou para o Senegal,
onde trabalhou nos arranjos de novas composições, com “Habib Faye” e “Thio
Mbaye”, actuando no Casino du Cap Vert, em Dakar. Pilar toma assim
consciência da crescente importância de África na cultura ocidental
contemporânea.
Pilar mudou-se para Espanha em
2011, onde se encontra a compor.
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