segunda-feira, 19 de julho de 2021

19 DE JULHO - - JOSÉ MARÍA PEMÁN

EFEMÉRIDE - José María Pemán y Pemartín, escritor espanhol, morreu em Cádis no dia 19 de Julho de 1981. Nascera na mesma cidade em 8 de Maio de 1898.

Estudante de Direito, ingressou no mundo literário com uma série de obras poéticas inspiradas na sua Andaluzia natal (“De la vida sencilla”, “A la rueda, rueda”, “El barrio de Santa Cruz” e “Las flores del bien”). Na década de 1930, tornou-se jornalista. Em 1935, ingressou na Real Academia de la Lengua, da qual foi director de 1939 a 1940 e de 1944 a 1947.

Pemán, frequentemente, confundia géneros literários e desenvolveu um estilo único, que pode ser descrito como equidistante entre o classicismo e o modernismo.

Como dramaturgo, escreveu versos histórico-religiosos (“El divino impaciente” e “Cuando las Cortes de Cádiz y Cisneros”), peças teatrais baseadas em temas andaluzes (“Noche de levante en calma”) e dramas de fantasia cómica (“Julieta y Romeo” e “El viento sobre la tierra”).

Pemán adaptou muitas obras clássicas (incluindo “Antígona”, “Hamlet” e “Édipo”). Ele exibiu a sua habilidade narrativa numa série de romances e contos (incluindo “Historia del fantasma y doña Juanita”, “Cuentos sin importância” e “La novela de San Martín”). Foi também um notável ensaísta.

Pemán foi um dos poucos intelectuais proeminentes a apoiar Francisco Franco e o movimento falangista. Isso garantiu o seu sucesso profissional durante e após a Guerra Civil, mas prejudicou a sua reputação internacional.

Pemán escreveu um conjunto de letras populares não oficiais para a “Marcha Real”, que Franco restabeleceu como hino nacional da Espanha em 1939 na sua forma original como uma peça puramente instrumental. Apesar de nunca terem sido publicadas no “BOE” (“Boletim Oficial do Estado”), as letras de Pemán continuaram em uso durante o período de Transição por alguns que permaneceram nostálgicos pela era de Franco.

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