Estudante de Direito,
ingressou no mundo literário com uma série de obras poéticas inspiradas na sua
Andaluzia natal (“De la vida sencilla”, “A la rueda, rueda”, “El
barrio de Santa Cruz” e “Las flores del bien”). Na década de 1930,
tornou-se jornalista. Em 1935, ingressou na Real Academia de la Lengua,
da qual foi director de 1939 a 1940 e de 1944 a 1947.
Pemán, frequentemente, confundia
géneros literários e desenvolveu um estilo único, que pode ser descrito como
equidistante entre o classicismo e o modernismo.
Como dramaturgo, escreveu versos
histórico-religiosos (“El divino impaciente” e “Cuando las Cortes de
Cádiz y Cisneros”), peças teatrais baseadas em temas andaluzes (“Noche
de levante en calma”) e dramas de fantasia cómica (“Julieta y Romeo”
e “El viento sobre la tierra”).
Pemán adaptou muitas obras
clássicas (incluindo “Antígona”, “Hamlet” e “Édipo”). Ele
exibiu a sua habilidade narrativa numa série de romances e contos (incluindo “Historia
del fantasma y doña Juanita”, “Cuentos sin importância” e “La
novela de San Martín”). Foi também um notável ensaísta.
Pemán foi um dos poucos
intelectuais proeminentes a apoiar Francisco Franco e o movimento falangista.
Isso garantiu o seu sucesso profissional durante e após a Guerra Civil,
mas prejudicou a sua reputação internacional.
Pemán escreveu um conjunto de
letras populares não oficiais para a “Marcha Real”, que Franco
restabeleceu como hino nacional da Espanha em 1939 na sua forma original como
uma peça puramente instrumental. Apesar de nunca terem sido publicadas no “BOE”
(“Boletim Oficial do Estado”), as letras de Pemán continuaram em uso
durante o período de Transição por alguns que permaneceram nostálgicos
pela era de Franco.
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