Advogado de profissão, Miguel
Albuquerque foi presidente da Câmara Municipal do Funchal e membro do Conselho
Directivo da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.
É também floricultor, criador de
rosas e, nessa qualidade, membro da Royal National Rose Society, da The
World Federation of Rose Societies e da American Rose Society.
Tentou suceder a Alberto João
Jardim na presidência do Partido Social Democrata da Madeira, mas foi
derrotado, em eleições internas que decorreram a 2 de Novembro de 2012, perdeu face
a Jardim.
Em 2014, concorreu novamente à presidência
do PSD Madeira, tendo derrotado Manuel António Correia em 29 de Dezembro.
No dia 29 de Março de 2015,
venceu as eleições legislativas regionais com maioria absoluta, tornou-se assim
o sucessor de Alberto João Jardim como presidente do Governo Regional da
Madeira.
Casou três vezes e tem cinco
filhos.
Miguel Albuquerque é suspeito num
processo-crime por corrupção, participação económica em negócio e prevaricação,
para além da eventual violação das regras comunitárias em matéria de
adjudicação.
A investigação foi aberta em
2019, no Funchal. Em causa está a eventual relação entre negócios privados
imobiliários de Miguel Albuquerque e o ajuste directo da concessão da Zona
Franca da Madeira ao Grupo Pestana.
Em 17 de Março de 2021, na
sequência de uma denúncia anónima, vários serviços do Governo da Madeira
foram alvo de buscas, estando em causa «factos susceptíveis
de integrar a prática de crimes de prevaricação, corrupção e participação
económica em negócio».
Elementos da PJ e do Departamento
Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) realizaram também, em
13 de Maio de 2021, buscas nas instalações do Governo da Madeira, no
âmbito do concurso relativo à ligação marítima
entre o Funchal e Portimão, confirmou o executivo regional.
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