Helders disse que acabou por
tocar bateria por ser «a única coisa que tinha sobrado». Quando
começaram a banda, nenhum deles sabia tocar instrumento algum. «Nós só juntámos
tudo. Todos eles tinham guitarras e eu comprei um kit de bateria um pouco
depois».
No entanto, Helders afirmou que a
banda tem fortes influências do rap. «Éramos fãs de rap quando estávamos na
escola... Ainda nos influencia de certa forma, como para mim, na bateria. A
melodia é vibrante».
Helders também aponta o Queens
of the Stone Age como a maior influência no seu desenvolvimento como
baterista, dizendo: «A coisa que mais me marcou foi assistir ao Queens of
the Stone Age num festival... Assim que eles saíram do palco, pensei: ‘preciso de
começar a tocar mais pesado’».
Ele também explicou a insistência
da banda em cantar com o seu sotaque nativo de Sheffield: «quando falamos
entre as músicas num show, estamos a falar com o nosso sotaque inglês normal e
é um pouco estranho cantar uma música como se a gente fosse da Califórnia ou
algo parecido...».
Helders também cita Bonham e
Buddy Rich como os seus bateristas preferidos e, ao contrário do que se
pensava, o “B” tatuado no seu braço é uma homenagem a esses dois artistas (e
não uma declaração à namorada Breana McDow).
Sendo o principal backing
vocal do grupo, Helders participou nas gravações vocais em muitas músicas do Arctic
Monkeys. Ele geralmente canta em resposta ou em harmonia com o vocalista
Alex Turner e ainda canta como vocalista principal nas músicas “D is for
Dangerous”, “Brick By Brick” e “I.D.S.T”, bem como em partes
de “You Probably Couldn’t See for the Lights but You Were Staring Straight
at Me”, “Who the Fuck Are Arctic Monkeys?”, e “Teddy Picker”.
Além disso, durante os shows nos Estados Unidos da tournée do terceiro álbum da
banda, “Humbug”, ele cantou uma interpolação da música “Last
Christmas”, do Wham!, durante a reprise de uma performance de “Fluorescent
Adolescent”.
Helders remixou “T.H.E.H.I.V.E.S (We
Rule The World)”, quarto single do The Hives do disco “The Black
and White Album”, e “Skin Divers”, segundo single do Duran Duran do
disco “Red Carpet Massacre”.
Tocou bateria com o We Are
Scientists em alguns shows no Reino Unido e também remixou o segundo
single da banda, “Chick Lit”, como b-side do lançamento em vinil.
Participou na gravação do álbum “Skanky Skanky”, do Toddla T, e
também remixou “Again & Again” para o Roots Manuva,
que foi tocada por Zane Lowe na BBC Radio.
Em 21 de Julho de 2006, Helders
fez uma aparição surpresa no clube Leadmill, de Sheffield quando ele
assumiu a bateria durante um concerto Milburn, tocando a parte final de
“What You Could Have Won”.
Em Agosto de 2008, foi anunciado
que Helders compilaria o último lançamento da série de CDs de DJ mix
LateNightTales. A colecção, denominada “Late Night Tales: Matt Helders”,
foi lançada em 27 de Outubro de 2008 e inclui uma faixa com uma história
falada, intitulada “A Choice of Three”, composta e reproduzida por Alex
Turner.
Em 12 de Junho de 2010, Helders
(usando o nome artístico Rufus Black) apareceu no Friday Night
com Jonathan Ross como baterista para a música do Diddy-Dirty Money “Hello,
Good Morning”.
Helders é um dos 3 criadores do Tramlines
Festival, em Sheffield.
Em 21 de Janeiro de 2016, junto
de Iggy Pop, Josh Holmes, Dean Fertita e Troy Van Leeuwen (Queens of the Stone Age) e Matt Sweeney
(Chavez), lançou o single “Gardênia”. Este é o primeiro single do álbum “Post
pop depression” que estava previsto para Março deste mesmo ano.
Helders lançou a sua própria
linha de roupas, consistindo numa jaqueta, um casaco e três camisetas.
Começaram a ser vendidas em Maio de 2007, juntamente com um CD com um remix
do Arctic Monkeys remixado pelo próprio Helders e pelo designer do Supreme
Being, Skuff. Uma libra por venda seria doada
para o Hospital Residencial Arthur Rank.
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