sexta-feira, 13 de janeiro de 2012




EFEMÉRIDEMaria Ondina Braga, escritora portuguesa, nasceu em Braga no dia 13 de Janeiro de 1932. Morreu na mesma cidade, em 14 de Março de 2003.


Nos anos 1950, abandonou a cidade natal, depois de completar o curso de liceu, para ir trabalhar e estudar Línguas em Cambridge e em Paris.


Entre 1959 e 1965, leccionou Português e Inglês em Luanda, Goa (onde assistiu à ocupação do território pelas tropas indianas), Macau e Pequim. Da sua experiência no Oriente, recolheu matéria para os livros “China Fica ao Lado”, traduzido em chinês, “Angústia em Pequim” e “Nocturno em Macau”.


Foi tradutora de Graham Greene, John Le Carré, Bertrand Russel, Herbert Marcuse, Tzvetan Todorov e Anaïs Nin, entre outros.


Viveu em Lisboa durante muitos anos, tendo colaborado em jornais e revistas como o “Diário Popular”, “A Capital” e “Colóquio/Letras”. Recolheu-se nos últimos anos de vida em Braga, onde a Câmara Municipal a homenageou em 1990 e lhe atribuiu a Medalha de Ouro da cidade em 1994.


Maria Ondina Braga desenvolveu uma escrita feita de textos de carácter intimista, marcada por temas como a solidão, a melancolia e a consciência da morte. «Estou muito virada para a morte. Sou melancólica. Talvez seja essa melancolia que traz a presença da morte. Não tenho apego à vida, nunca tive», costumava dizer. Viveu solitariamente: «Sozinha com a escrita. A escrita é a única coisa que tenho na vida. Digamos que é uma fatalidade».

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