EFEMÉRIDE
– Ana Carolina Reston Macan, modelo brasileira de origem libanesa, morreu em
15 de Novembro de 2006. Nascera em Jundiaí no dia 4 de Junho de 1985. Ficou
conhecida por ter sido vítima de complicações graves decorrentes da anorexia,
que a levaram à morte.
Ana Carolina
tinha por origem uma família da classe média. De acordo com familiares, sonhava
ser modelo desde criança. Após vencer um concurso de beleza realizado no
interior de São Paulo, foi descoberta por uma “olheira” de uma agência de
modelos e começou a desfilar aos 13 anos. Trabalhou no Brasil, no Japão, na
Turquia, no México, em França e na China, país onde a obsessão que já tinha se
transformou em doença, quando lhe disseram que estava “muito gorda”.
Representou as
agências Ford Elite e L‘Équipe e fez publicidade para marcas de
prestígio, como Georgio Armani. Com 1,70 de altura, pesava 46 quilos e
mesmo assim tomava remédios para emagrecer. Chegou a pesar 42 quilos,
alimentando-se unicamente de maçãs e de tomates. Após tratamento psicológico,
voltou a pesar 46 kg.
Embora continuasse o tratamento à anorexia, persistiu nas dietas e acabou por
ser internada em 25 de Outubro de 2006, com um diagnóstico de insuficiência
renal. Em consequência da anorexia nervosa, a pressão arterial alterou-se de tal
modo que passou a ter dificuldades em respirar. O quadro clínico evoluiu então para uma
infecção generalizada e para a morte. Quando morreu, pesava 40 kg e o seu IMC (Índice
de Massa Corporal) era apenas 13,52, quando o ideal é 18,5, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde. Abaixo de 16, é considerado sinal de fome.
Ana
Carolina foi a segunda modelo a morrer por causa de complicações anoréxicas. A
primeira foi Luisel Ramos, uma uruguaia de 22 anos, que – em Agosto de 2006 –
foi vítima de crise cardíaca, causada por uma dieta de três meses composta
exclusivamente de alface e bebidas light.
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