«Com
a tua graç’infinda
Tu Borba não tens
rival
Pois és a flor
mais linda
Do jardim que é
Portugal»
BORBA
(Décimas)
1
Borba, terra de
encantar
Que eu jamais
esquecerei.
Que saudades eu terei
Na hora de te deixar
Por não poder cá
ficar.
Mas hei-de voltar
ainda
A esta terra tão
linda,
Rever amigos queridos
E recordar tempos
idos,
Com a tua
graç’infinda.
2
Foste conquistada aos
mouros
Nos anos mil e
duzentos.
Com todos os teus
talentos,
Fazes parte dos
tesouros
A deixar p’ra os
vindouros.
És terra sem igual
Onde o Bem é Ideal.
Mármore, festas e
vinho,
Relembro-te com
carinho,
Tu Borba não tens
rival!
3
Teu vinho é degustado
Por todo o Portugal,
Com gosto sem igual,
Alentejano afamado,
Por todos apreciado.
Mal te conheço ainda
E já estás na
berlinda
De todo o meu pensar,
Não paras de me
encantar
Pois és a flor
mais linda.
4
Estive em romarias,
Amei o artesanato,
Gostei do Povo
pacato,
Senti muitas alegrias
E as noites menos
frias.
Ser Borbense é sinal
De um orgulho geral.
Borba é um baluarte
E com justiça faz
parte
Do jardim que é
Portugal!
Gabriel de Sousa
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