EFEMÉRIDE
– Augusto Luís Browne de Campos, poeta, tradutor, crítico e ensaísta
brasileiro, nasceu em São
Paulo no dia 14 de Fevereiro de 1931.
Estreou-se
em 1951 com o livro “Rei Menos o Reino”, quando ainda era estudante na Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo. É um dos criadores da Poesia
Concreta no Brasil, juntamente com o seu irmão Haroldo de Campos e com Décio
Pignatari que, ao romperem com o Clube de Poesia, lançaram a revista “Noigandres”
(1952). Usando recursos visuais, como a disposição geométrica das palavras, a
aplicação de cores e de diferentes tipos de letras, Augusto criou “Poetamenos”
(1953), “Pop-cretos” (1964), “Poemóbiles” (1974) e” Caixa
Preta” (1975). Boa parte desta produção está reunida nas colectâneas “Viva
Vaia” (1979), “Despoesia” (1994) e “Não” (2004).
Além
de traduzir, entre outros, Stéphane Mallarmé, James Joyce, Ezra Pound, Vladimir
Maiakóvski, Arnaut Daniel e e. e. Cummings, publicou as antologias “Re-Visão
de Sousândrade” (1964) e “Re-Visão de Kilkerry” (1971).
Os seus
textos críticos podem ser lidos em “Teoria da poesia concreta”, “Balanço
da Bossa”, “À margem da margem” e “Anticrítico”. A sua obra
dialoga também com a música, tendo feito parcerias em canções gravadas por
Caetano Veloso e Arrigo Barnabé. Gravou ainda o CD “Poesia é Risco”,
junto com o seu filho Cid Campos (1994).
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