EFEMÉRIDE
– António Alves Martins, religioso, professor, enfermeiro, jornalista e
político português, morreu em Viseu no dia 5 de Fevereiro de 1882. Nascera
em Granja de Alijó, em 18 de Fevereiro de 1808. Foi bispo de Viseu, desde Julho
de 1862.
Entrou
para a Ordem de São Francisco aos dezasseis anos, ingressando pouco
depois na Universidade de Coimbra. Foi expulso em 1828, por ter sido
acusado de participar na Revolução Liberal do Porto. Sendo um dirigente
liberal, foi condenado à morte pelos miguelistas, tendo no entanto
conseguido escapar, juntamente com outros três condenados, quando já iam a
caminho do local de execução.
Foi
capelão da Armada em 1832, sendo eleito deputado dez anos depois. Dirigiu o
jornal “Nacional”, entre 1848 e 1849, tendo-se dedicado também ao
jornalismo. Em 1852, foi professor universitário e, em 1861, enfermeiro-mor do Hospital
de São José. Em 1862, foi nomeado bispo de Viseu.
Assumiu-se
como dirigente do Partido Reformista, entre 1868 e 1869, sendo aclamado
ministro do Reino em 1870/71.
Foi
depois viver para Viseu, onde viria a falecer no Paço do Fontelo, antigo
Paço Episcopal da diocese.
Na
estátua que lhe rende homenagem, erigida em Viseu, figura uma citação sua: «A
religião deve ser como o sal na comida: nem muito nem pouco, só o necessário».
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