EFEMÉRIDE - Adrien Gustave Henri
Barbusse, escritor francês, nasceu em Asnières no dia 17 de Maio de 1873.
Morreu em Moscovo, em 30 de Agosto de 1931., O seu romance “Le feu” obteve êxito mundial.
O pai, licenciado em Teologia pela Universidade de Genebra, era jornalista, cronista teatral, no “Siècle”. A mãe, de origem inglesa, faleceu quando ele tinha apenas três anos.
Os meios literários reconheceram-no, ainda muito jovem, como um dos seus, devido à sua participação notável em 1892 no concurso de poesia do jornal “L'Écho de Paris”. A sua primeira recolha de poemas, “Pleureuses”, foi publicada em 1895 e reeditada em 1920.
Profissionalmente, começou por trabalhar na imprensa. Voltou-se então mais para a prosa e publicou o seu primeiro romance em 1908, “L'Enfer”. Em 1914, com 41 anos e apesar de problemas pulmonares, alistou-se voluntariamente na infantaria (apesar das suas posições pacifistas, antes da guerra). Juntou-se às tropas combatentes em Dezembro de 1914, no 231º regimento de infantaria, com o qual participou em combates nas primeiras linhas, até 1916.
A posteridade se lembrará sobretudo do romance que ele escreveu sobre esta experiência - “Le Feu”, prémio Goncourt 1916, episódios da Primeira Guerra Mundial cujo realismo levantou protestos do público e entusiasmo dos seus camaradas de combate. Foi publicado sob a forma de folhetim, no diário “L'Œuvre”, a partir de 2 de Agosto de 1916. Foi lançado em livro em Novembro do mesmo ano, pela editora Flammarion. Um ano depois, Henri Barbusse co-fundou e foi o primeiro presidente da Associação Republicana dos Antigos Combatentes.
Em Abril de 1918, foi chamado para assegurar a direcção literária do jornal “Le Populaire”. Fundador do movimento pacifista “Clarté” e da revista homónima (1919/1924), adere ao Partido Comunista Francês em 1923 e tornou-se amigo de Lenine e de Gorki, durante uma viagem que fez à URSS. Em Abril de 1926, foi convidado pelo jornal comunista “L'Humanité” para dirigir a página literária. Em 1928, fundou a revista “Monde”, que seria publicada até 1935. Esta revista tinha colaborações internacionais de grande prestígio.
Fez várias viagens à União Soviética, tendo falecido em Moscovo, durante uma delas. Segundo Arkadi Vaksberg, jornalista/investigador russo, ele teria sido envenenado por ordem de Estaline, mas isto nunca foi confirmado. O seu estado de saúde estava muito debilitado, devido à sua doença pulmonar e a uma intensa actividade nacional e internacional. Repousa no cemitério do Père-Lachaise em Paris.
O seu nome foi dado a várias ruas e escolas francesas. Um museu é-lhe dedicado, em Aumont-en-Halatte (Oise), França.
O pai, licenciado em Teologia pela Universidade de Genebra, era jornalista, cronista teatral, no “Siècle”. A mãe, de origem inglesa, faleceu quando ele tinha apenas três anos.
Os meios literários reconheceram-no, ainda muito jovem, como um dos seus, devido à sua participação notável em 1892 no concurso de poesia do jornal “L'Écho de Paris”. A sua primeira recolha de poemas, “Pleureuses”, foi publicada em 1895 e reeditada em 1920.
Profissionalmente, começou por trabalhar na imprensa. Voltou-se então mais para a prosa e publicou o seu primeiro romance em 1908, “L'Enfer”. Em 1914, com 41 anos e apesar de problemas pulmonares, alistou-se voluntariamente na infantaria (apesar das suas posições pacifistas, antes da guerra). Juntou-se às tropas combatentes em Dezembro de 1914, no 231º regimento de infantaria, com o qual participou em combates nas primeiras linhas, até 1916.
A posteridade se lembrará sobretudo do romance que ele escreveu sobre esta experiência - “Le Feu”, prémio Goncourt 1916, episódios da Primeira Guerra Mundial cujo realismo levantou protestos do público e entusiasmo dos seus camaradas de combate. Foi publicado sob a forma de folhetim, no diário “L'Œuvre”, a partir de 2 de Agosto de 1916. Foi lançado em livro em Novembro do mesmo ano, pela editora Flammarion. Um ano depois, Henri Barbusse co-fundou e foi o primeiro presidente da Associação Republicana dos Antigos Combatentes.
Em Abril de 1918, foi chamado para assegurar a direcção literária do jornal “Le Populaire”. Fundador do movimento pacifista “Clarté” e da revista homónima (1919/1924), adere ao Partido Comunista Francês em 1923 e tornou-se amigo de Lenine e de Gorki, durante uma viagem que fez à URSS. Em Abril de 1926, foi convidado pelo jornal comunista “L'Humanité” para dirigir a página literária. Em 1928, fundou a revista “Monde”, que seria publicada até 1935. Esta revista tinha colaborações internacionais de grande prestígio.
Fez várias viagens à União Soviética, tendo falecido em Moscovo, durante uma delas. Segundo Arkadi Vaksberg, jornalista/investigador russo, ele teria sido envenenado por ordem de Estaline, mas isto nunca foi confirmado. O seu estado de saúde estava muito debilitado, devido à sua doença pulmonar e a uma intensa actividade nacional e internacional. Repousa no cemitério do Père-Lachaise em Paris.
O seu nome foi dado a várias ruas e escolas francesas. Um museu é-lhe dedicado, em Aumont-en-Halatte (Oise), França.
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