EFEMÉRIDE - Jean-Louis Guez
de Balzac, escritor libertino francês, nasceu em Angoulême no dia 31 de Maio de
1597. Morreu na mesma comuna em 8 de Fevereiro de 1654. Foi um dos membros
fundadores da Academia Francesa.
Foi muito reputado na época em que viveu, pela qualidade da sua prosa, que aparece especialmente nas suas “Lettres” (“Cartas”). A arte na sátira mordaz atinge o seu esplendor em “Le Prince”, um pseudo-elogio a Luís XIII de França (1631).
Nasceu numa família bem burguesa, que também adquiriu títulos de nobreza. Na sua juventude, estudou em dois colégios jesuítas, em Angoulême e em Poitiers, onde frequentou ainda a universidade, tendo aprendido teologia, latim e especialmente retórica.
Em 1612, conheceu Théophile de Viau quando a companhia de teatro de Viau visitou Angoulême. Fugiu de casa com a trupe. Os dois viajaram juntos com o grupo durante algum tempo, mas quando chegaram a Leida, matricularam-se como estudantes na universidade da cidade (Maio de 1615).
Recebeu ajuda do duque d’Epernon e de seu filho Louis, cardeal de la Valette, que o levou para Roma (1621/1623). De volta a Paris, as cartas escritas para os seus conhecidos e para muitos que ocupavam altos cargos na corte francesa trouxeram-lhe grande fama. Os elogios não paravam e ele tornou-se um ‘habitué’ do Hôtel de Rambouillet. O repentino sucesso parece ter afectado um pouco a sua cabeça. O cardeal de Richelieu fazia-lhe muitos elogios e promessas, mas nunca ofereceu a Balzac a nomeação para um cargo importante pelo qual ele ansiava.
Em 1624, uma colectânea das “Lettres” foi publicada e recebida muito bem pela crítica. Do Château de Balzac, para onde se retirara, continuou a corresponder-se com Jean Chapelain, Valentin Conrart e outros. Em 1634, foi eleito para a Academia Francesa.
A fama de Guez de Balzac deve-se principalmente às suas cartas, tendo sido feita uma segunda colectânea em 1636. “Recueil de nouvelles lettres” foi impressa no ano seguinte. As suas cartas, embora vazias e afectadas no conteúdo, mostravam um verdadeiro domínio do estilo, introduzindo uma nova clareza e precisão na prosa francesa e incentivando o desenvolvimento da linguagem em linhas nacionais, enfatizando os seus elementos mais idiomáticos. Balzac tem assim o crédito de executar na prosa francesa uma reforma paralela à feita por François de Malherbe nos seus versos. Escreveu várias dissertações sobre estilo.
No final da sua vida, distribuiu os seus bens por obras de caridade e retirou-se no convento dos Capuchinhos de Angoulême, onde morreu, tendo legado 12 000 livros ao hospício local.
Desde 1962, existe um liceu com o seu nome em Angoulême (Lycée Guez de Balzac).
Foi muito reputado na época em que viveu, pela qualidade da sua prosa, que aparece especialmente nas suas “Lettres” (“Cartas”). A arte na sátira mordaz atinge o seu esplendor em “Le Prince”, um pseudo-elogio a Luís XIII de França (1631).
Nasceu numa família bem burguesa, que também adquiriu títulos de nobreza. Na sua juventude, estudou em dois colégios jesuítas, em Angoulême e em Poitiers, onde frequentou ainda a universidade, tendo aprendido teologia, latim e especialmente retórica.
Em 1612, conheceu Théophile de Viau quando a companhia de teatro de Viau visitou Angoulême. Fugiu de casa com a trupe. Os dois viajaram juntos com o grupo durante algum tempo, mas quando chegaram a Leida, matricularam-se como estudantes na universidade da cidade (Maio de 1615).
Recebeu ajuda do duque d’Epernon e de seu filho Louis, cardeal de la Valette, que o levou para Roma (1621/1623). De volta a Paris, as cartas escritas para os seus conhecidos e para muitos que ocupavam altos cargos na corte francesa trouxeram-lhe grande fama. Os elogios não paravam e ele tornou-se um ‘habitué’ do Hôtel de Rambouillet. O repentino sucesso parece ter afectado um pouco a sua cabeça. O cardeal de Richelieu fazia-lhe muitos elogios e promessas, mas nunca ofereceu a Balzac a nomeação para um cargo importante pelo qual ele ansiava.
Em 1624, uma colectânea das “Lettres” foi publicada e recebida muito bem pela crítica. Do Château de Balzac, para onde se retirara, continuou a corresponder-se com Jean Chapelain, Valentin Conrart e outros. Em 1634, foi eleito para a Academia Francesa.
A fama de Guez de Balzac deve-se principalmente às suas cartas, tendo sido feita uma segunda colectânea em 1636. “Recueil de nouvelles lettres” foi impressa no ano seguinte. As suas cartas, embora vazias e afectadas no conteúdo, mostravam um verdadeiro domínio do estilo, introduzindo uma nova clareza e precisão na prosa francesa e incentivando o desenvolvimento da linguagem em linhas nacionais, enfatizando os seus elementos mais idiomáticos. Balzac tem assim o crédito de executar na prosa francesa uma reforma paralela à feita por François de Malherbe nos seus versos. Escreveu várias dissertações sobre estilo.
No final da sua vida, distribuiu os seus bens por obras de caridade e retirou-se no convento dos Capuchinhos de Angoulême, onde morreu, tendo legado 12 000 livros ao hospício local.
Desde 1962, existe um liceu com o seu nome em Angoulême (Lycée Guez de Balzac).
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