EFEMÉRIDE - Richard Brooks, romancista,
guionista, realizador e produtor de cinema norte-americano, nasceu em
Filadélfia no dia 18 de Maio de 1912. Morreu em Beverly Hills, em 11 de Março
de 1992.
Descendente de judeus russos que emigraram para Filadélfia, o seu nome verdadeiro era Ruben Sax. Estudou na West Philadelphia High School e na Temple University. Foi repórter desportivo de vários jornais, antes de trabalhar na rádio, em Nova Iorque. Fez parte da equipa editorial da rede NBC nos anos 1930, antes de tentar a direcção teatral no Teatro Mill Pond de Nova Iorque.
Richard Brooks passou muitos anos nas equipas de escritores de Hollywood, fazendo guiões para produções de baixo orçamento e algumas séries, antes de ingressar na Marinha, para servir como fuzileiro durante a Grande Guerra Mundial.
A publicação do seu segundo romance “Splinters” em 1930 e sobretudo o livro de 1937, “The Brick Foxhole”, trouxeram-lhe o êxito. Neste último livro, é contada a história de um grupo de marines que se envolvem no assassinato de um homossexual, uma crítica à intolerância. O livro foi adaptado ao cinema em 1947, com o título “Crossfire”, mudando a intolerância para com a homossexualidade, mas não contra o anti-semitismo… Brooks, com efeito, recebeu o crédito pelo livro, mas foi impedido contratualmente de interferir no guião.
Nos anos 1940, escreveu os elogiados roteiros de “Key Largo” e “Brute Force”. Em 1950, realizou o filme “Crisis”, com um protagonista sombrio, interpretado pelo astro Cary Grant. Somente nos anos 1960, venceria o Oscar de Melhor Guião com o filme “Elmer Gantry”. Foi ainda nomeado para os Oscars, nesta categoria, em 4 outros filmes. A película “In Cold Blood” (1967) valeu-lhe o prémio David de Melhor Realizador de 1968.
Outros trabalhos notáveis de Richard Brooks, como realizador, foram “Os Irmãos Karamazov” (com Yul Brynner), baseado na obra do escritor russo Fiódor Dostoievski, “Lord Jim” (com Peter O'Toole) e “A última vez que vi Paris” (com Elizabeth Taylor).
Em 1965, Richard Brooks casou-se com a actriz britânica Jean Simmons, que ele havia dirigido em “Elmer Gantry”. O casal teve uma filha e divorciou-se em 1977. Antes, em 1941, tinha casado com a também actriz Jean Brooks, de quem se divorciou em 1944.
Brooks faleceu, aos 80 anos, vítima de problemas cardíacos, e realizou filmes quase até ao fim da vida. Foi sepultado no Hillside Memorial Park Cemetery, em Culver City, na Califórnia. Pela sua contribuição para o cinema, ganhou uma estrela na Calçada da Fama, no Hollywood Boulevard.
Descendente de judeus russos que emigraram para Filadélfia, o seu nome verdadeiro era Ruben Sax. Estudou na West Philadelphia High School e na Temple University. Foi repórter desportivo de vários jornais, antes de trabalhar na rádio, em Nova Iorque. Fez parte da equipa editorial da rede NBC nos anos 1930, antes de tentar a direcção teatral no Teatro Mill Pond de Nova Iorque.
Richard Brooks passou muitos anos nas equipas de escritores de Hollywood, fazendo guiões para produções de baixo orçamento e algumas séries, antes de ingressar na Marinha, para servir como fuzileiro durante a Grande Guerra Mundial.
A publicação do seu segundo romance “Splinters” em 1930 e sobretudo o livro de 1937, “The Brick Foxhole”, trouxeram-lhe o êxito. Neste último livro, é contada a história de um grupo de marines que se envolvem no assassinato de um homossexual, uma crítica à intolerância. O livro foi adaptado ao cinema em 1947, com o título “Crossfire”, mudando a intolerância para com a homossexualidade, mas não contra o anti-semitismo… Brooks, com efeito, recebeu o crédito pelo livro, mas foi impedido contratualmente de interferir no guião.
Nos anos 1940, escreveu os elogiados roteiros de “Key Largo” e “Brute Force”. Em 1950, realizou o filme “Crisis”, com um protagonista sombrio, interpretado pelo astro Cary Grant. Somente nos anos 1960, venceria o Oscar de Melhor Guião com o filme “Elmer Gantry”. Foi ainda nomeado para os Oscars, nesta categoria, em 4 outros filmes. A película “In Cold Blood” (1967) valeu-lhe o prémio David de Melhor Realizador de 1968.
Outros trabalhos notáveis de Richard Brooks, como realizador, foram “Os Irmãos Karamazov” (com Yul Brynner), baseado na obra do escritor russo Fiódor Dostoievski, “Lord Jim” (com Peter O'Toole) e “A última vez que vi Paris” (com Elizabeth Taylor).
Em 1965, Richard Brooks casou-se com a actriz britânica Jean Simmons, que ele havia dirigido em “Elmer Gantry”. O casal teve uma filha e divorciou-se em 1977. Antes, em 1941, tinha casado com a também actriz Jean Brooks, de quem se divorciou em 1944.
Brooks faleceu, aos 80 anos, vítima de problemas cardíacos, e realizou filmes quase até ao fim da vida. Foi sepultado no Hillside Memorial Park Cemetery, em Culver City, na Califórnia. Pela sua contribuição para o cinema, ganhou uma estrela na Calçada da Fama, no Hollywood Boulevard.
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